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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

INRI CRISTO (S.O.U.S.T.)




   Conforme registrado no site oficial de Inri Cristo:
   A SOUST – Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, Nova Ordem Mística Universal - instituída por INRI CRISTO em 28/02/1982, é a formalização do Reino de DEUS sobre a Terra, na formação de “um só rebanho e um só pastor” (João 10:16).
  Ao ser indagado de como veio a terra, Iuri Thais, mais conhecido como Inri Cristo, relata que reencarnou em uma pequenina aldeia do interior do Estado de Santa Catarina chamada Indaial em 22/03/1948, e que uma parteira chamada Bema o entregou a um casal de alemães Magdalena e Wilhen Thais, ambos ignorando a sua origem, criaram o pequeno como se fosse filho.
   Ainda acrescenta que a terra em que ele nasceu era somente Catarina e a palavra Santa veio à frente, porque era a terra em que ele nasceria.
   Inri, quando questionado sobre o seu nascimento, omite os detalhes reais de quem são os seus pais.
   Quando fala de sua infância, afirma que desde menino a sua vida foi diferente das demais crianças: tinha visões terríveis e não tinha discernimento do porquê aquilo acontecia.
  Diz que o seu “Pai” (Deus), não autorizava que as premonições fossem contadas para ninguém, nem mesmo aos seus pais terrenos que o adotaram.
   As visões eram de pessoas sofrendo, gemendo e arrastando as suas pernas e, por várias vezes, vinham acompanhadas de febres
   Aos treze anos, Inri diz ter escutado a voz imperativa, a qual sempre obedeceu desde criança, mandando que ele que saísse de casa e, obedecendo como sempre, fugiu de casa.
   Talvez na mente deste homem a mistura de histórias como a de Abraão (que saiu de sua parentela depois de ouvir a voz do Senhor) fosse um escape para aprimorar a sua história “divina”, para que muitos cressem em suas palavras.
   Porém tais relatos apenas nos deixam mais convictos de que ele nunca foi ou é o verdadeiro Cristo: para que o verdadeiro Jesus omitiria as informações de seu nascimento?
   O Senhor Deus fez questão de que, desde o Antigo Testamento, fossem registradas profecias acerca do nascimento de Cristo, de modo a nos deixar uma grande prova da sua identidade divina!
   Em muitas partes das Escrituras Sagradas fica claro como seria a sua existência, da mesma forma que o mundo divino possui uma porta de entrada (que é o próprio Jesus, conforme João 14:6), o mundo natural/humano também tem a sua porta de entrada, a fêmea/mulher, pois foi assim desde a Gênesis.
   Deus, sabedor de que um nascimento duvidoso de seu Filho poderia trazer o ceticismo a várias pessoas, tomou as devidas precauções: após prometer o resgate para a humanidade, declara como Jesus nasceria - de uma mulher (veja Gênesis 3:15).
   Jesus nasceu como qualquer bebê, de uma mulher. O que, de fato, realça o seu nascimento é que não houve relação sexual entre homem e mulher, mas sim o Espírito Santo, que a envolveu, gerando Jesus em seu ventre.
   Jesus passou a sua infância, adolescência e crescia até chegar a sua maturidade como absolutamente qualquer homem!
   Inri só fala de seus pais adotivos, mas não fala de sua mãe legitima: quem sabe ele não gostaria de que o seu nascimento tivesse acontecido pelo Espírito Santo, como o de Jesus verdadeiro?
   Talvez seja por isso que ele nega como aconteceu a fecundação divina: sua explicação é que José manteve relação sexual com Maria em estado de sonolência…
   Mateus, escreveu da seguinte forma:
  “E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” (Mateus 1:25)
   Jesus dependia do Espírito Santo:
   “E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.” (Lucas 2:40)
   “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lucas 2:52)
   Se anteriormente não houve a omissão do nascimento de Cristo, por qual motivo existiria nos dias de hoje?
   Qual seria a intenção de Deus em ocultar o nascimento, sendo que ao examinar as Escrituras podemos ver as promessas sendo cumpridas e dando veracidade a sua existência como Filho de Deus!
   UM CRISTO REENCARNADO E QUE APOIA A DOUTRINA ESPIRITA
   Assim diz Inri:
   “Reencarnação é o renascimento físico, retornar à carne; faz parte da lei perfeita e eterna de DEUS.”
   Um Cristo que diz ter reencarnado já merece a dúvida de qualquer pessoa, pois a doutrina da Reencarnação NUNCA foi ensinada por Jesus!
   Quando se trata de reencarnação, a sua história já possui muitos e muitos séculos: muitos acreditam que ela veio com os Vedas, Hindus, pois ela está contida na filosofia budista, jainistas esikh.
   Por outro lado, outros já dizem que algumas formas ocidentais podem ter surgido da filosofia grega, sem influência hindu direta, mas iniciando com pitagoristas: alguns Filósofos antigos acreditavam que a alma vive de formas diferentes e que o espírito (ou alma) é eterno e não podia ser destruído.
   O espiritismo também acredita na reencarnação: o próprio Kardec admite que ela chega a ser um dogma do Espiritismo. O sentido etimológico da palavra é “tornar a tomar corpo”.
   A Bíblia discorda de todos eles:
   “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” (Hebreus 9:27)
   Entre as coisas impossíveis para Jesus, uma é voltar atrás ou contrariar a palavra do próprio Pai, pois:
   “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3:16-17)
   Porque Cristo haveria de reencarnar?
   No livro dos Espíritos, Allan Kardec faz uma pergunta sobre a reencarnação:
167- Qual é a finalidade da reencarnação?
   Resposta dos espíritos: Expiação, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isto, onde estaria a justiça?
168-O numero das existências corpóreas é limitado, ou o Espírito se reencarna perpetuamente?
   Resposta dos espíritos: A cada nova existência, o Espírito dá um passo na senda do progresso; quando se despoja de todas as suas impurezas, não precisa mais das provas vidas corpórea.
O Livro dos Espíritos, capitulo IV, PLURALIDADE DAS EXISTÊCIAS, Pág. 114.
   Fica evidente que Inri Cristo não conhece nem no que acredita: dentro desta concepção, o espírito que já progrediu (se despojando de suas impurezas) não precisa mais de provas corpóreas!
   Os espíritos consultados por Kardec, ainda dizem mais:
   “Todo os Espíritos tendem à perfeição e Deus proporciona os meios de consegui-las com as provas de vida corpórea. Mas, na sua justiça , permite-lhes realizar, em novas existências, aquilo que não puderam fazer ou acabar numa primeira prova.”
Livro dos Médiuns , Allan Kardec , Cap. Pluralidade das existências , Tópico II - Justiça da reencarnação , pág. 115, Pergunta 171.
   Inri declara que é a maior prova da reencarnação:
   “Minha presença é a mais veemente e incontestável prova da existência de DEUS e da reencarnação. Se a reencarnação não existisse seria muito difícil crer na existência de DEUS, porque só ela põe lógica e justiça nas disparidades do mundo. Se a reencarnação não existisse, DEUS seria um tirano cruel que criaria seres imperfeitos e maus para depois condená-los eternamente, sem qualquer chance de regeneração. Mas como DEUS é perfeito, a reencarnação existe em demonstração da bondade e perfeição divinas”.
   Jesus, antes de encarnar, estava com Deus e era Deus (veja João 1:1).
   Como a Bíblia demonstra, há várias passagens provando que Jesus era Deus, entre elas:
   “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” (João 17:5)
   Jesus NUNCA REENCARNOU e este é um fator importante para desmistificar o personagem Inri Cristo: o conceito da reencarnação é a volta da alma à vida corpórea, mas em OUTRO CORPO!
   A questão da reencarnação está diretamente ligada a purificação do espírito, sendo assim, como Jesus reencarnaria sendo uma pessoa já sem pecado algum?!
   Será que Jesus precisaria reencarnar para se purificar?
   Qual seria a “evolução” do próprio Deus?
   Jesus nunca cometeu pecados e erros, pois Ele é a luz do mundo:
   “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12)
   Durante a sua vida Jesus fez tudo o que o Pai gostaria de que fosse feito:
   “E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.” (João 8:29)
   “Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.” (João 8:46-47)
   Jesus foi tentado e não se achou n’Ele um único erro, no final de sua vida encontramos uma frase de Cristo:
   "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.” (João 15:10)
   Em toda Escritura Sagrada não vemos um indício de erro por parte de Jesus. Pilatos, mesmo escutando as acusações dos judeus, pôde concluir o seguinte:
   “Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum.” (João 18:38)
   Nos livros posteriores a sua vida terrena, encontramos os adjetivos “Santo”, “Justo”… a apóstolo Paulo escreve:
   “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21)
   O autor aos Hebreus escreve:
   “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15)
   Ainda temos:
   “Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós.” (1 Pedro 1:19-20)
   “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.” (1 Pedro 2:21-22)
   Já o suposto salvador Inri Cristo assume a sua vida pecaminosa e ainda dá um depoimento impossível até para o próprio Deus realizar, levar o homem a prática do pecado:
   “Dos treze aos trinta anos, sem livre-arbítrio, fui levado por meu PAI, SENHOR e DEUS a experimentar os pecados do mundo a fim de vencer o mundo.”
   Já o verdadeiro Jesus Cristo afirma:
   “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16:33)
   São impressionantes as respostas do suposto “Filho de Deus dos tempos modernos" quando quer justificar a sua vida de pecados, pois a própria Bíblia nos diz que todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis (vejaRomanos 3:12).
   Mesmo o tal Inri, se não aceitar o verdadeiro Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador de sua vida, irá perecer no inferno!
   Deus nunca retirou o livre arbítrio do homem: Adão e Eva tiveram a sua escolha desde quando foram criados - o livre arbítrio dado por Deus é um respeito d’Ele para com a sua criação: mesmo na salvação temos que exercer a livre escolha de querer Jesus como o nosso Salvador ou não.
   Jesus nos ensinou a orar pedindo ao Pai que nos livre das tentações (confira Mateus 6:13), uma outra recomendação foi para que vigiássemos e orássemos de modo que não caiamos em tentação (veja Mateus 26:41)… em sua jornada de jejum e oração no deserto venceu toda sorte de tentações levadas pelo diabo (veja Mateus 4:1-11).
   Deus não permite que ninguém seja tentado a ponto que não possamos suportar, pois juntamente com a tentação, o Pai nos dá o livramento:
   “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” (1 Coríntios 10:13)
   Tiago nos traz, em sua epistola, uma afirmação que desbanca a todo o ensino “Inriano”:
   “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.” (Tiago 1:13)
   UM CRISTO QUE NÃO ACREDITA NA RESSUREIÇÃO
   “O mito da minha ressurreição física ao céu é um engodo dogmático, a pedra de tropeço da humanidade."
   Estas palavras, com toda a certeza, foram colocadas na boca de Inri pelo próprio diabo: ele declara que “ele” nunca ressuscitou, assim como a ressurreição é um “equívoco teológico e cientifico”.
   A explicação para tal afirmação é dada por Inri da seguinte forma:
   “Meu corpo estaria fadado ao congelamento, pois no espaço sideral não existe ar para respirar e a temperatura confina zero absoluto, ou seja, 273ºC negativos. Além disso, estaria nu, posto que os soldados romanos sortearam minhas vestes entre si (João 19:23-24).
   Na verdade, meu corpo físico foi devolvido à mãe terra, conforme determinou o SENHOR: "Tu és pó, do pó tu foste tomado e ao pó retornarás" (Gênesis 3:19).
   Durante a tempestade propiciada pelo SENHOR, ocasião em que os soldados romanos foram procurar abrigo, Ele mandou servos fiéis a recolher meu corpo, cobri-lo com novos lençóis e enterrá-lo numa sepultura anônima, dando fim aos escárnios e deboches que perduravam mesmo após a crucificação e consequente desencarnação (“...Salva-te a ti mesmo; se és o Filho de DEUS, desce da cruz... Ele salvou os outros, a si mesmo não se pode salvar; se é Rei de Israel, desce agora da cruz e creremos nele... Confiou em DEUS; se DEUS o ama, que o livre agora” - Mateus 27:39-44)".
   Estas declarações são até mais fortes que a polêmica causada pelo filme “Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, pois, nem com toda a criatividade do diretor, se chegou a tal ponto de imaginação!
   Existem outras declarações de Inri:
   “A ressurreição é o reaparecimento espiritual de alguém que desencarnou, provando a imortalidade da alma. Eu ressurgi espiritualmente e assim apareci aos discípulos, por isso entrava nas casas estando as portas fechadas (João 20:19 e 26). Quando a Bíblia relata que ceei com os discípulos, na verdade meu espírito estava usando um corpo alheio.”
   PROVAS SOBRE A RESSUREIÇÃO
   A morte de Cristo tem uma grande importância para os cristãos, mas não como a ressurreição: se Cristo não ressuscitasse o Evangelho seria um engodo e a nossa salvação uma grande farsa.
   O Apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, declara:
   “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”(Romanos 10:9)
   A explicação de INRI sobre ter utilizado um corpo alheio para cear é totalmente errônea, pois as provas consistem em testemunhos de várias pessoas que viram Jesus após a ressurreição, durante quarenta dias, no mesmo corpo físico e com as marcas dos pregos e da lança que o transpassou o lado… a diferença é que este corpo agora se tornou imortal!
   Quem nos dá um testemunho detalhado é o próprio Jesus quando visita os discípulos:
   “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.” (Lucas 24:39)
   Tomé também duvidou, mas Jesus apareceu a ele e disse:
   “Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.”(João 20:27)
   As provas de que Jesus estava com o seu próprio corpo são inegáveis, pois apresentou as marcas que recebeu antes de morrer.
   Jesus colocou-se a prova de qualquer toque humano em suas feridas e seu corpo era de carne e osso: se alimentou, foi reconhecido pelos seus discípulos quando apareceu, isto é, que a sua aparição pode ser vista e ouvida por todos aqueles que estavam presentes.
   A ressurreição é a prova cabal da divindade de Cristo e do triunfo sobre o pecado, a morte e Satanás!
   Jesus também nos prometeu um corpo glorificado e ressurreto, uma das mais convictas provas disto foi o relato de Mateus após a ressurreição de Cristo:
   “E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.” (Mateus 27:52-53)
   Mateus escreveu que os soldados Romanos, chegando a cidade, anunciaram aos principais sacerdotes o que havia acontecido, ou seja, eram os mesmos sacerdotes que fizeram de tudo para crucificar Jesus!
   Mais uma vez os sacerdotes compraram suas testemunhas por uma boa quantidade de dinheiro, de modo que declarassem que o corpo havia sido roubado:
   “E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, Dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.” (Mateus 28:11-15)
   Se Jesus, vivo, já era um problema para os religiosos da época, imagine um Jesus ressurreto?!
   Agora não mais teriam como matá-lo e o véu do templo já havia sido rasgado de alto a baixo: a comunhão entre o homem e Deus não precisava mais dos holocaustos feitos pelos próprios sacerdotes.
   Os judeus precisavam inventar alguma história convincente para que o povo acreditasse, pois estavam prestes a perder suas posições eclesiásticas e foi exatamente isto que fizeram!
   Além disso, os guardas teriam que pagar com as suas próprias vidas se acontecesse alguma coisa: aceitar a segurança dos sacerdotes era viável, pois além de terem recebido propina para acobertar o caso, Pilatos já tinha demonstrado, no julgamento de Jesus, que até mesmo ele estava nas mãos dos religiosos.
   Pilatos era o governante das regiões de Samaria e Judéia e não era popular entre os judeus: se aquela história chegasse a César poderia trazer problemas, pois, no julgamento, os judeus ameaçaram queixar-se a respeito de Pilatos com César (veja João 19:12-13).
   O governo Romano não poderia ficar enviando tropas àquelas regiões apenas para controlar qualquer tipo de rebelião ou movimento contrário que ameaçasse a paz: se César tivesse que mobilizar destacamentos para tais funções, poderia trazer sérias consequências a Pilatos, ainda mais se o assunto fosse a ressurreição de Jesus, acusado pelos próprios judeus como “rebelde” e “uma ameaça a Roma”!
   Então, Pilatos preferiu, mais uma vez, ficar oculto por uma história mentirosa a confirmar a verdade em “favor da paz”…
   Uma outra questão que deve ser levada em conta: Jesus havia dito que sua ressurreição ocorreria em três dias e isto era motivo de preocupação tanto para os sacerdotes quanto para Pilatos!
   Exatamente por isso a guarda Romana foi colocada no túmulo, para comprovar que nada aconteceria: a maior prova de que a ressurreição de Cristo não passava de uma fraude seria o próprio testemunho dos guardas!
   Imaginem só se Cristo continuasse exatamente da mesma forma que foi colocado na sepultura? Os soldados seriam as maiores testemunhas que o corpo de Cristo estava inerte!
   Por muitas vezes, corpos foram roubados de seus túmulos.
   Esta suposição seria provável se ninguém nunca mais visse o corpo de Cristo, pois os casos de roubos de corpos de seus túmulos não costumam ter registros de que alguém que morreu apareceu vivo, andando por aí, após ter sido sepultado…
   O caso de Jesus é diferente e descarta completamente tal linha de raciocínio, pois Jesus foi visto morto e, depois, vivo… mais de uma vez!
   A teoria de Inri sobre “o corpo roubado pelos discípulos” já foi questionada no século XVIII, pelos críticos da época, sendo logo rechaçada pelo minucioso estudo de fatos como: a responsabilidade dos guardas romanos que, se falhassem em sua missão, teriam que pagar com a sua própria vida; o que aconteceu com os discípulos ou qualquer um que tenha abraçado esta causa - ninguém daria sua própria vida por um “conto da carochinha”!
   Se os cristãos não tivessem a certeza da ressurreição de Jesus, ninguém arriscaria sua vida: lembrem que os mesmos discípulos que viram Jesus fazer milagres, curar, libertar e perdoar pecados, não apareceram na crucificação!
   O próprio Pedro chegou a negar Jesus quando questionado se era um dos que andavam com Cristo e até mesmo o cético Tomé reconheceu a divindade de Jesus após a sua aparição.
   Apenas uma prova real de que Jesus teria ressurgido dentre os mortos poderia dar a certeza da vitória após a morte aos que antes foram omissos. A veracidade do fato ficou impregnada na alma dos seguidores de Cristo, a ponto de que viessem a dar suas vidas… coisa que antes não tiveram coragem de fazer:
   Estevão foi apedrejado;
   Tiago, irmão de João e o primeiro mártir apostólico, morreu pelo fio da espada;
   Filipe foi crucificado;
   Mateus foi assassinado com uma alabarda;
   Tiago, o menor, foi espancado pelos judeus aos 99 anos;
   André foi crucificado;
   Pedro também foi crucificado… só que de cabeça para baixo!
   E até o incrédulo Tomé morreu também, pelo nome do Senhor, atravessado com uma lança.
   Seria um conto de fadas a ressurreição de Jesus?
   Não! A ressurreição de Jesus é fato histórico e comprovado.
   Inri Cristo é apenas mais um “Zé Mané” querendo enganar os bestas que cumprem à risca o famoso ditado: “Me engana, que eu gosto!”
Versão (revisada por Teophilo) da Fonte: Jesus Site

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