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segunda-feira, 5 de março de 2012

Deus, Seu Conhecido ou Seu Amigo?




Muitas pessoas fazem mau uso da palavra “amigo”. Na realidade, eles se referem apenas a um “conhecido” ou às vezes nem mesmo chega a ser isso. A falta de forte apego pessoal ajuda a explicar por que muitas vezes damos pouca atenção ao que está acontecendo com conhecidos, ao passo que nos sentimos afetuosamente envolvidos na vida de nossos amigos. Compartilhamos as alegrias e as tristezas deles, deixando-as afetar-nos profundamente. É claro que temos de ter cuidado para não permitir que o envolvimento emocional nos induza a intrometer-nos em assuntos particulares deles. — 1 Pedro 4:15.

A amizade com alguém, no que se refere à confiança, à afeição, ao respeito e à lealdade, exige um grau maior de responsabilidade do que apenas conhecê-lo. Aquele que quer ser amigo de alguém, mas sem que isso envolva responsabilidades, na realidade apenas quer ser conhecido, não amigo dele. Amigos íntimos têm prazer em cumprir com as responsabilidades que o forte apego pessoal acarreta, percebendo que estas lhe oferecem a oportunidade de provar sua amizade.

A Amizade com Deus é muito satisfatória e importante, mas equer alguns requisitos das pessoas que a buscam. Não havendo confiança, nenhuma relação, quer com humanos, quer com Deus, pode durar muito. Confoar em Deus então, é uma das coisas a se fazer. Um requisito adicional da amizade com Deus é satisfazer as obrigações que esta amizade impõe. Vão além de querermos agradá-lo em algumas coisas — como faríamos no caso de um amigo humano. Incluem querermos agradá-lo em todas as coisas. Jesus, o Filho e amigo mais íntimo de Deus, mostrou isso quando disse a respeito de Deus: “Faço sempre as coisas que lhe agradam.” — João 8:29.

Outro requisito da amizade é uma comunicação aberta e franca. No dia em que Jesus morreu, ele disse aos seus fiéis apóstolos: “Não mais vos chamo de escravos, porque o escravo não sabe o que seu amo faz. Mas, eu vos chamei de amigos, porque todas as coisas que tenho ouvido do meu Pai vos tenho deixado saber.” (João 15:15) Ao compartilhar idéias com os amigos, Jesus seguia o exemplo de seu Pai celestial, a respeito de quem Amós 3:7 diz: “O Soberano Senhor não fará coisa alguma sem ter revelado seu assunto confidencial aos seus servos, os profetas.”

Assim se dá com nossa amizade com Deus. Mal podemos esperar chegar-nos a ele em oração, revelando-lhe nossas necessidades, nossos desejos e nossos sentimentos mais íntimos. Naturalmente, quando a comunicação é unilateral, a amizade logo acaba. De modo que devemos também estar dispostos a deixar que Deus nos fale. Fazemos isso por acatar cuidadosamente a sua Palavra escrita, por meditar no Seu conselho e por aplicá-lo então do melhor modo possível.

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