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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Da escravidão para a liberdade / Parte 2

Da escravidão para a liberdade / Parte 2
Vimos na primeira parte desta mensagem o processo da saída do povo Hebreu do Egito, desde a fuga deles até a travessia do Mar Vermelho. Pois bem, agora o povo se encontra no outro lado do mar, o Egito já ficou para trás, Faraó que os perseguia, foi “engolido” pelo mar junto com seu exército, agora o povo segue rumo à terra prometida. Porém o caminho não é tão fácil, tem um deserto pela frente. Sim, o povo agora é livre, mas ainda não estão no lugar que a eles pertencem, pois precisam caminhar um pouco mais.
Como Falei na mensagem anterior, geralmente usamos simbolicamente o Egito para representar o nosso passado, a velha vida escravizada pelo pecado, porém depois que abandonamos essa vida, em processo bem difícil é verdade, assim como foi atravessar o mar, temos que entender que não temos a salvação garantida, apenas nos é mostrado o caminho dela, pois ela é conquistada dia pós dia, e vou ilustrar essa caminhada com a que o povo Judeu teve que enfrentar no deserto.
Depois de atravessado o mar, Moisés conduziu o povo até o deserto de Sur, porém nestes três dias de caminhada nada de água (Êxodo 15: 22). O povo chegou a Mara e ali encontraram água, porém mesmo com muita sede não puderam beber, pois eram amargas. Bom depois de tudo o que passaram, e das maravilhas que viram Deus operar e ainda operando, pois a nuvem continuava guiando-os de dia, e a coluna de fogo guiando-os a noite, a mínima atitude que ele iria tomar seria dizer a Moisés: “Moisés vamos clamar a Deus, pois temos certeza que ele vai dar um jeito de nos saciar a sede, pois conhecemos o poder e os cuidados que ele tem com nós”. Seria a Atitude mais óbvia do povo, mas não. Eles imediatamente começaram a murmurar a Moisés, como iriam beber.
Jesus nunca nos prometeu que nossa caminhada seria só doce, ao contrario ele nos advertiu que iriamos enfrentar aflições (João 16: 33), porém quando nos defrontamos com as dificuldades amargas da vida, será que nos lembramos de todas as vezes que o Senhor cuidou de nós? Que ele é poderoso para resolver nossa situação? Ou começamos a reclamar de Deus, perguntando do que adiantou aceitar a Jesus? Essa não foi a única vez que o povo murmurou e reclamou, por muitas vezes reclamaram de fome e sede, outras não obedeciam o que Deus mandava por falta de confiança. Não vou entrar em detalhes de todas, senão iria me estender muito, mas você pode procurar em sua bíblia e analisa-las melhor, o povo reclamou: de fome (Êxodo 16: 3), mas Deus enviou pão do céu (Êxodo 16: 4), porém não confiaram quando Deus mandou apenas ajuntar para aquele dia, pois cada dia Deus daria pão novo (Êxodo 16: 19-20); reclamaram de sede novamente (Êxodo 17: 1-2), mas o Senhor vez brotar água da rocha (Êxodo 17: 6).
O povo murmurava, queriam matar a Moisés, diziam que era melhor ter ficado no Egito, etc. Coitado de Moisés, e isso que Deus já tinha os alertados em Êxodo 15: 26, que se o povo obedecesse aos mandamentos de Deus nada iria lhes faltar, mas foi o mesmo que nada. E muitas vezes é assim que eu vejo muitos recém-convertidos negando a fé e voltando para vida de escravidão no pecado, pois não aguentaram a caminhada, não confiaram que Deus, ainda que no limite da fome ou da sede, Deus iriam sempre suprir as necessidades, apenas o que Deus queria era fé. E segundo Hebreus 11: 1 “fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção dos fatos que não se veem” Isso é fé, é você estar no meio do problema, aos seus olhos não achar solução e mesmo assim louvar e crer que Deus vai dar um escape. Fé que esse povo não adquiriu na caminhada, e se não fosse pela intercessão de Moisés, Deus já os tinham matado. Porém o limite da ira de Deus se estourou, pois Deus é tardio em se irar, porém se ira.
O povo foi conduzido até o monte Sinai, e ali o povo ficou acampado, e Moisés foi chamado para ficar no monte para receber instruções de Deus e por ali se demorou, e para variar, o povo começou a reclamar, só que dessa vez o alvo foi Arão, irmão de Moisés, que teve que ouvir. O povo começou achar que Moisés tinha morrido e pediu para que Arão edificasse um Bezerro de ouro, e assim ele o fez, quando pronto, o povo começou a celebrar e disseram na parte b do vs. 4 de Êxodo 32 “…Eis aí o deus que tirou vocês da terra do Egito”. Deus manda Moisés descer do monte e avisa que iria matar todo o povo, pois muito rápido tinha se corrompido (Êxodo 32: 9), porém Moisés intercedeu pelo povo e Deus então desiste do extermínio, mas quando Moisés pediu para o que quisessem ficar com Deus fosse para um lado e os que quisessem ficam com o Bezerro fossem para o outro, Deus matou todos os que o rejeitaram, e Moisés destruiu em picadinho o bezerro. Deus novamente em sua infinita misericórdia vez uma nova aliança com o povo.
Não são poucas as pessoas que a se deparar com um silencio de Deus uma demora de uma resposta começam a buscar ajuda em pessoas erradas, desistem de Deus, e muitas vezes caem na idolatria, por sua vez, mais tarde acabam por sofrer as consequências. Deus quer apenas a nossa fé, e para testar a nossa fé, temos que passar por momentos em que só dependamos dele, e é aí onde muita gente cai. O fato de Deus nos libertar do pecado, o “Egito”, não significa que ele vai nos largar de mão beijada em Canaã, e tanto é que em Êxodo 17: 8-13, o próprio povo teve que lutar contra os Amalequitas. Antes, Deus derrotou o povo do Egito, agora eles iam ter que aprender a lutar, pois Deus não iria trata-los como bebê a vida inteira, porém este assunto, mais especificadamente, eu irei abordar na terceira e última parte deste estudo, onde vamos ver como foi que Deus conduziu o povo para dentro de Canaã.
Por hoje, queria deixar esta lição, de que Deus quer de nós é perseverança e fé para superar as dificuldades da caminhada rumo a Salvação, Deus nos libertou do pecado, mas a nossa salvação é conquista pela fé dia após dia. Não desista, não murmure, olhe até onde Deus já lhe trouxe, ele não vai abandona-lo agora, se está difícil, tenha fé, pois se Deus sustentou um povo em um deserto, ele irá sustentar você nesta vida.

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