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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Característica do falso crente: confiança nas próprias obras.



Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. (Mateus 7)
Uma das diferenças entre um falso crente e um crente genuíno é que o falso se achega a Deus e diz "Eu profetizei, eu expulsei, eu fiz, por isso mereço estar aqui perante o Senhor". Ele baseia a sua salvação nas próprias atitudes, nas próprias obras. E, como sabemos, a Bíblia diz que mesmo as nossas melhores obras são como trapos imundos. Inclusive, precisamos nos arrepender de nossos melhores atos se quisermos ser salvos (pois, como diz Spurgeon, eles são apenas pecados pomposos). Alguém que coloca a sua confiança em algo que ele mesmo fez, faz ou fará, ainda não entendeu a sua condição miserável de pecador, nem entendeu a natureza da morte substitutiva de Cristo pelas suas ovelhas. Cristo morreu pelos crentes, sendo que toda a culpa do pecado deles, seja dos pecados passados, presentes ou futuros, foi levada por Ele na cruz. Além disso, toda a vida perfeita de Jesus, durante seus mais de 30 anos, foi creditada a eles. Eu creio em salvação pelas obras? Sim, na salvação pelas obras de Cristo! Nessas obras é que confio, na vida e sacrifícios perfeitos de Cristo por mim.

Saulo Rodrigo do Amaral
Em: Orthodoxia

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