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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Segredo Melhor Guardado na Bíblia


Parece que hoje muitas pessoas estão buscando algum segredo profundo que está oculto das massas; um segredo que, se for usado, oferecerá gratificação instantânea àqueles que forem espertos o suficiente e reconhecerem seu valor. As revistas exploram constantemente essas expectativas — prometendo reduções incríveis de peso com novas dietas, fortunas a serem ganhas seguindo-se os conselhos do mais novo guru financeiro, e diversas outras promessas numerosas (e ridículas) demais para serem mencionadas! No entanto, o fato surpreendente é que aqueles que promovem e perpetuam esses anúncios questionáveis ganham muitos milhões de dólares. Parece que esses esquemas de exploração continuam a serem bem sucedidos devido a algo na psiquê coletiva, que provoca um forte desejo de ter uma "vantagem competitiva". As mulheres definitivamente querem manter-se na frente da concorrência e acabam sendo consumidoras ávidas de cosméticos e dos alimentos dietéticos — constantemente buscando as informações mais recentes sobre o que funciona e o que não funciona. No entanto, não vamos deixar os homens longe disso — a aparência pessoal e as finanças geralmente estão bem no alto de suas listas de preocupações e eles também estão interessados em ouvir as "dicas quentes". Por mais engraçada que essa condição humana seja às vezes, não queremos perder de vista o fato que de vez em quando "a informação de quem entende" é verdadeira!

Psiu! Ei, cristão, tenho uma notícia para você. Há uma alta possibilidade que tenha aprendido uma coisa da Palavra de Deus e nunca tenha compreendido todas as implicações dela — muito menos aplicado em sua vida cotidiana. Esse "segredo aberto" — um segredo que foi totalmente revelado na Palavra de Deus, mas que é grosseiramente negligenciado pelos cristãos durante toda a Época da Igreja — refere-se aos planos de Deus para nossos deveres como seus mordomos. Infelizmente, sempre que a palavra "mordomia" é mencionada na igreja mediana, você quase pode sentir o efeito instantâneo na congregação. "O pastor nunca está satisfeito! Lá vem ele falar em dinheiro novamente!" A mensagem silenciosa percorre os bancos mais depressa que a velocidade da luz. "Ele já tem um bom salário e estou cansado de ouvir que temos de sustentar todos os órfãos do mundo!" "Se essa insistência em contribuir mais e mais não parar logo, vou deixar de contribuir." Honestamente — você já teve esses pensamentos, ou algo similar? Como pastor, sei que o membro mediano de igreja preferiria ouvir um sermão sobre qualquer outro tópico que não sobre contribuições! Por que suponho que isso seja verdade? Acho que existem várias razões, e uma delas é um total mal-entendido sobre o que a Bíblia tem a dizer sobre nossa responsabilidade individual como mordomos e as tremendas recompensas dadas àqueles que encaram a tarefa com seriedade.

Tenho cinco netos — quatro meninos travessos e uma linda garotinha. É interessante observá-los brincar e brigar! Veja: compartilhar é um conceito totalmente estranho para eles. Onde aprenderam a ser egoístas? Bem, esse é um tópico para um sermão que vamos reservar para outra oportunidade, mas é suficiente dizer que eles foram "pré-programados" para resistir a toda e qualquer tentativa de invasão de "seu espaço". Para ter filhos obedientes e bem-comportados, os novos pais precisam rapidamente aprender que esses pequenos tesouros dos céus precisam ser consistentemente supervisionados e ensinados que o comportamento egoísta não é aceitável. Alguns conselhos raramente serão suficientes — a maioria das crianças tem uma vontade tão forte que literalmente são necessários anos de persistência de seus pais para erradicar (pelo menos) as manifestações externas de "é meu, é meu". Acho seguro dizer que nenhum de nós consegue superar totalmente essa característica básica da natureza humana. É de se admirar que todos tenhamos a tendência de sermos "mão fechada" com nosso dinheiro e com nossos bens? Quando somos salvos — quando nascemos na família de Deus por meio do novo nascimento e nos tornamos cristãos — devemos cooperar totalmente com o Espírito Santo em obter a vitória sobre esse pecado infantil da carne.

Assim, vemos que a natureza humana básica tem uma grande parte na nossa relutância para sermos graciosos e generosos em ofertar, mas há outro fator que é freqüentemente negligenciado. Estou convencido que a maioria dos cristãos nem mesmo sabe o que os termos bíblicos mordomo e mordomia significam. Eles podem ter ouvido os termos serem usados em sermões sobre mordomia — quando as receitas estão baixas e quando alguma reforma ou ampliação é necessária — mas para a maioria, eles são sinônimos de "o pastor quer um aumento!". Para ver o que esses termos realmente significam, leia comigo Gênesis 15:1-3:

"Depois destas coisas, veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão. Então disse Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer? Disse mais Abrão: Eis que não me tens dado filhos, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro."

Nos tempos bíblicos, o mordomo normalmente era um empregado, ou em alguns casos, um escravo, que tinha conquistado o respeito e a confiança do dono da casa. Essa confiança era tão completa que o mestre entregava toda a administração de seu patrimônio a esse indivíduo. O que é mais singular sobre esse relacionamento era o fato que o mordomo basicamente assumia o poder e a influência de seu mestre e adotava quase o mesmo estilo de vida. Durante o tempo em que o mordomo permanecesse fiel, continuava a desfrutar desses privilégios especiais. Como diríamos hoje, "Era um ótimo negócio ser um mordomo!".

Outro personagem bíblico bem-conhecido é José. Encontramos sua história também no livro de Gênesis, começando no capítulo 39 e verso 8. José estava falando com a mulher de seu senhor, Potifar, e está recusando suas insinuações maliciosas: "Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem; ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?"

Pelo que José disse aqui, vemos que ele era o mordomo da casa de Potifar e atuava como seu procurador nas tarefas cotidianas. Todos conhecemos a história de como a mulher de Potifar, furiosa por ter sido rejeitada, acusou falsamente José, e ele acabou sendo lançado na prisão. No entanto, em outra admirável ilustração de mordomia, José é mais tarde tirado da prisão por causa de sua habilidade, dada por Deus, de interpretar sonhos. O líder supremo do Egito, chamado Faraó, ficou tão impressionado com a interpretação de seus sonhos que promoveu José à posição de ser seu mordomo — o homem número dois em todo o Egito! José foi da prisão para o palácio e passou o resto da vida exercendo o poder e prestígio do próprio Faraó e, ao longo do caminho, salvou o povo de Deus da fome.

Neste ponto, você provavelmente está dizendo a si mesmo, "Essas são histórias bíblicas bem-conhecidas, mas o que têm a ver com dar?" Apenas fique comigo por um pouco mais e tentarei ligar tudo. Quando o Senhor Jesus Cristo nos salvou, passamos a ser seus "escravos por opção" — isso significa que somos escravos que escolhemos servir a um senhor. Esses escravos podiam ser colocados em liberdade, mas por causa do relacionamento afetuoso que tinham com seus senhores, preferiam continuar a seu serviço. Como cristãos, temos um relacionamento mestre-escravo com Jesus Cristo e O servimos porque O amamos. O apóstolo Paulo freqüentemente referia-se como servo (escravo) de Jesus Cristo. Como temos esse tipo de relacionamento com o Senhor, há algo que é muito importante que precisamos compreender com relação aos nossos bens terreais — não somos os verdadeiros donos; eles pertencem ao Senhor! É exatamente aqui que muitos cristãos falham em seu conhecimento de Cristo e acabam privando a si mesmos de bênçãos inestimáveis. O Senhor fez cada um de nós Seus mordomos e, com essa tremenda posição, vêm oportunidades e responsabilidades. Em 1 Coríntios 4:2, encontramos as seguintes palavras referentes a um mordomo:

"Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel."

Os mordomos precisam ser fiéis na execução de suas tarefas, ou acabarão rapidamente perdendo a confiança do seu senhor. O mordomo precisa ter o seguinte pensamento em mente: "O que meu senhor faria nesta situação? Como ele agiria aqui?" Obviamente, o mordomo deve fazer o que seu senhor deseja em todos os casos. A próxima pergunta lógica a fazer é: "Você vive sua vida de mordomo por essas regras — especificamente, busca a vontade do seu mestre no modo como trata o dinheiro e os bens que são Dele? Do Gênesis ao Apocalipse, a Bíblia fala muito sobre a maravilhosa generosidade de Deus e o desejo que sigamos seu exemplo. Como mordomos, não damos o que pertence a nós — distribuímos aquilo que pertence ao Mestre e Sua palavra nos diz: "... o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará." [2 Coríntios 9:6] Em Atos 20:35, é Paulo quem está falando e ele cita algo que o Senhor disse sobre dar:

"Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber."

Poderíamos citar muitos outros versos para suportar a ênfase de Deus em dar, mas por questões de brevidade, ficaremos somente com o ponto que é Sua vontade revelada que contribuamos. Não podemos usar a desculpa que não conhecemos. O que precisamos enfrentar do ponto de vista humano é que somos basicamente egoístas, "mão fechada", e relutantes em "abrir mão do nosso dinheiro suado". Para operarmos corretamente como mordomos, precisamos depender totalmente da direção e do suporte do Espírito Santo. Caso contrário, lutaremos em uma batalha perdida.

O Segredo Melhor Guardado na Bíblia — No Mundo Inteiro
Agora chegamos ao "segredo melhor guardado na Bíblia". Tecnicamente, é um segredo aberto — algo que é conhecido, mas em que poucos acreditam, ou praticam. Certamente não quero dar a impressão que ele esteja na mesma categoria que as novas dietas da moda, as dicas sobre ações da Bolsa de Valores, e outras "informações de especialistas" sobre as quais falamos anteriormente, pois onde elas oferecem recompensas questionáveis, essa informação já provou ser ouro puro! Você está curioso sobre o que é? Não gostaria de aproveitar as bênçãos? Não há nada que eu queira mais para você do que permitir que também aproveite as bênçãos, então aqui vai:

Não Podemos Dar Mais do Que Deus Já Deu!
Ai está! Esse é o "segredo" que deixa de ser compreendido pela maioria dos cristãos! Lembra como o mordomo vive basicamente no mesmo estilo de vida que seu senhor? Se o mordomo for infiel e causar prejuízo ao patrimônio, ele próprio sofrerá as conseqüências. Se por meio de seus esforços, o patrimônio crescer, o mordomo colherá os benefícios. Embora não possamos obter a salvação por meio de nossos próprios esforços, é um princípio definitivo encontrado na Bíblia que seremos recompensados de forma proporcional com aquilo que fizemos para Cristo — não somente nesta vida, mas também no porvir. Observe que eu disse recompensado, não necessariamente enriquecido. As bênçãos de Deus vêm em todos os tipos e tamanhos e não são sempre de natureza monetária.

Para reforçar o que mostramos, vá para Lucas 6:38. Esse verso é parte daquilo que veio a ser conhecido como o "Sermão da Montanha", em que o Senhor delineou os princípios do seu reino:

"Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo."

Princípio 1: para receber, você precisa primeiro dar. Essa é exatamente a mesma lição que tentamos ensinar aos nossos pequenos sobre compartilhamento. É um conceito simples, mas muito difícil de colocar em prática, por causa da nossa natureza pecaminosa.

Princípio 2: quando você dá — com o motivo correto no coração — receberá abundantemente da mão graciosa do Senhor. Observe que Ele usa uma ilustração agrícola para fazer esse ponto: "... boa medida, recalcada, sacudida e transbordando...".

A imagem mental que Ele quer que vejamos é a de grãos sendo entornados em um recipiente. Para garantir a generosidade, os grãos são entornados em "boa medida" — são derramados abundantemente para encher o recipiente até a borda, sem nenhuma avareza. Em seguida, os grãos são "recalcados e sacudidos" — isso elimina qualquer espaço vazio entre os grãos e maximiza a quantidade derramada. Finalmente, os grãos continuam sendo derramados, até que transbordem o recipiente e caiam no chão! O rei Davi, o suave salmista de Israel, fala sobre uma bênção similar no Salmo 23:5, quando diz, "... meu cálice transborda".

Princípio 3: as bênçãos do Senhor serão proporcionais à sua oferta. Em outras palavras, a unidade de medida que você utilizou determinará o tamanho das bênçãos. Se você for avarento, não espere um retorno abundante. Essa é a parte central do "segredo" que a maioria dos cristãos deixa de compreender e os faz viver como pobres espirituais quando todas as riquezas dos céus estão disponíveis para usufruto!

Somos mordomos do Deus Vivo e Verdadeiro e Ele espera que façamos uso abundante dos Seus recursos — primeiro e antes de tudo, para o benefício dos outros e depois de nós mesmos.

Colocando o Segredo em Ação em Sua Vida
Como podemos colocar esse segredo em ação? Como podemos obter essas promessas benditas? Como podem essas coisas se tornarem uma realidade em nossas vidas e não apenas outra lição de Escola Dominical, que é muito boa na hora, mas que rapidamente é esquecida? Infelizmente, a resposta envolve uma palavra que veio a ser imaginada como uma "resposta pronta" para a maioria dos cristãos: FÉ! Você crê que Deus diz o que pensa e pensa aquilo que diz? Crê que Suas promessas de bênçãos são promessas literais? Amados, tudo se resume a exercer fé no nosso Pai Celestial e confiar em Sua palavra. Ele prometeu nos abençoar quando obedecermos e andarmos por fé. Sua santa palavra está repleta dessas promessas, porém nossa descrença nos faz duvidar. O resultado é que em vez de vivermos pela fé, permitimos que nossa natureza carnal continue a controlar nossas ações e acabamos nos comportando como crianças pequenas! Pare com isso!

Segure na mão do seu Salvador e permita que o Santo Espírito o guie a uma vida de fé em ação. A fé não é fé, a não ser que mova! A fé, para ser real e tangível, precisa envolver ação. Ficar sentado pensando e entretendo-se com boas intenções simplesmente não resolve! Não fique apenas sentado — faça alguma coisa! O que recomendo a você? Estou contente que tenha perguntado.

Primeiro: nunca adote a atitude de que não tem condições de dar. Na verdade, você não tem condições de não dar!

Segundo: compreenda que dar envolve muito mais do que apenas dinheiro. Deus deseja que você lhe dê seu tempo, seus talentos, e seus tesouros para que sua vida espiritual esteja bem equilibrada. Ele não precisa de você, muito menos do seu dinheiro, portanto tire essa idéia ridícula da cabeça. Dar é um privilégio maravilhoso pelo qual Deus nos permite participar em Seu plano e no Seu programa para a igreja. Isso envolve todo o nosso ser e não está restrito apenas à nossa conta bancária.

Terceiro: comece seu passo de fé tomando a decisão com muita oração — com a ajuda de Deus — que você vai iniciar dando do seu tempo e talento. Se você é um genuíno cristão nascido de novo, lavado no Sangue do Cordeiro, um filho de Deus, possui pelo menos um dom espiritual que Deus deseja que você exerça na igreja. Se você não participa regular ou ativamente de uma igreja, está privando os outros cristãos que estão na igreja dos seus dons e o corpo de Cristo sofre como resultado. Dê de si mesmo.

Quarto: novamente, com a ajuda de Deus, faça um propósito de dar uma porcentagem da sua renda para a igreja, para que seja empregada nos vários programas patrocinados por ela. O "dízimo", como tal, não é exigido de nós porque não estamos sob o sistema da Lei Mosaica do Antigo Testamento — no entanto, a opinião dominante entre a maioria dos cristãos fundamentalistas é que seria uma vergonha para nós dar menos do que Deus pedia dos judeus. [Na verdade, eles davam aproximadamente 15% da renda bruta (antes dos impostos), quando todas as várias ofertas eram levadas em consideração!] Sim, sei que o assunto do "dízimo", ou da entrega regular, causa um mal-estar instantâneo em muitas pessoas — mas tenha em mente que as bênçãos recebidas estão em direta proporção com seu sistema de medida. Observe também que estou tentando ensinar como viver uma vida de bênçãos — algo que eu pessoalmente testei e sei que é válido. Eu nunca seria tão frio e insensível ao ponto de recomendar algo que não conheço por experiência própria e saiba que seja absolutamente correto. A experiência também me ensinou que minha oferta deve vir primeiro, como um passo de fé. Ela deve ser o primeiro cheque que preencho, ou a primeira parcela retirada, no dia do pagamento, desse modo confiando na provisão do Senhor em atender as demais contas. Ao longo dos anos, ele nunca deixou de fazer nossa renda esticar para atender a todas as necessidades. Quando eu era criança, meus pais me instruíram que essa era a prática a seguir e já observei, desde então, que a maioria das pessoas nunca amadurece como cristãs até que aprendam essa lição básica. Para enfatizar ainda mais, deixe-me perguntar isto: Por que devemos nos limitar a 10-15% como dízimo? Um homem que ganhou fama durante a Segunda Guerra Mundial, fabricando escavadeiras utilizadas na construção civil, dava 90% e vivia com 10%! As bênçãos abundantes de Deus na vida daquele homem eram inegáveis.

Quinto: após você "molhar seus pés" e ver que Deus realmente honra Sua palavra, então passe para o próximo nível. (Você achou que tivesse acabado, não achou?) A propósito, esse assunto de dar é o único lugar na Bíblia em que Deus nos desafia a testá-lo! Em Malaquias 3:10, lemos algo que Deus disse aos judeus no Antigo Testamento (mas o princípio também se aplica a nós):

"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes."

Sexto: recomendo que após muita oração, você selecione um missionário a quem ajudará com uma oferta mensal. Determine a quantia que ofertará e envie-a todo mês. Quando descobrir que esse ato de fé não vai levá-lo à falência, selecione então outro missionário! Minha mulher e eu contribuímos no sustento de três missionários e estamos orando para que o Senhor nos indique outra pessoa. Não estou exagerando nem um pouquinho quando digo que o dinheiro não nos faz falta — nossas contas continuam sendo pagas e Deus é bom! Não estou compartilhando isso para "lançar pétalas de rosas sobre nós mesmos", mas apenas para deixar claro que praticamos aquilo que pregamos. Como dizia um antigo comercial na televisão: "Experimente, você vai gostar!" Se realmente adotar esse estilo de vida e verificar por si mesmo que funciona, sugiro que procure os líderes da sua igreja e desafie-os a considerar uma modificação na abordagem da igreja às Missões. Além de uma oferta mensal, por que não constituir um fundo específico para as necessidades especiais de missões? Se um missionário enfrentar uma necessidade que esteja fora da sua capacidade de pagar, por que não atender a essa necessidade com uma oferta maior? Freqüentemente, eles precisam de tratamento dentário, sapatos, material escolar para os filhos, etc., coisas que para nós são fáceis, mas que para eles representam grandes dificuldades. Seja criativo no seu modo de ofertar, porque você certamente não pode dar mais do que Deus já deu! Esse princípio aplica-se aos indivíduos e às igrejas. Quando você caminhar pela fé, os outros serão abençoados, pois Deus honra a Sua palavra. Existem incontáveis bênçãos à sua espera — você está maduro o suficiente para reivindicá-las pela fé? Que Deus possa abençoá-lo e colocá-lo em ação.

Autor: Pr. Ron Riffe 
 

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