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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Somos Nada



"Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó. Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce. Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido."(Salmos 103:13-16)
   Um estiramento muscular na panturrilha esquerda me deu, ontem, a oportunidade de assistir “O Último Mestre do Ar” (The Last Airbender, EUA, 2010) e, sinceramente, a cada lance do filme eu só conseguia ficar mais agoniado com a gritante revelação das ancestrais ambições humanas de dominar, nesse caso através do controle dos elementos, o próprio mundo.
  É aquele velho papo das filosofias orientais que, por pura e total “coincidência”, vão contra quase absolutamente tudo o que está na Bíblia e, para quem não assistiu, aqui estou eu com um monte de spoilers desanimadores… principalmente para os cristãos genuínos.
   Para começar o filme fala abertamente e o tempo todo em reencarnação, que é uma das filosofias mais enganosas e satânicas existentes, porém eles conseguem piorar ainda mais ao acrescentar o “princípio dos quatro elementos”, conceito fundamental de coisas como a bruxaria e a alquimia, completamente condenáveis segundo a Palavra de Deus:
   “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães e OS FEITICEIROS, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.” (Apocalipse 22:14-15)
   Sei que pode chocar, principalmente aos jovens fãs de filmes e desenhos como esse, mas cada um dos “mestres” apresentados na história não passa, por seu controle sobre os elementos, de um feiticeiro e, por mais belos e poderosos que possam parecer, cada um deles tem destino certo segundo a Bíblia:
   “E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos FEITICEIROS, e aos IDÓLATRAS e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Apocalipse 21:6-8)
   Eles não apenas morrerão, mas, pior que isso, estarão condenados à segunda morte… e, ao falar nisso, definitivamente não se está falando de alguma suposta reencarnação: é a morte além da física, ou seja, é a condenação espiritual!
   E há, no decorrer do filme, ainda mais provas de que seu “herói” age de modo totalmente oposto ao que deveria praticar um servo do Senhor Deus: mesmo sendo um “ser elevado”, ele necessita alterar seu estado de consciência de modo a ser orientado por um… dragão?!
   Ora, havemos de ser muito ignorantes para crer que um ser como esse possa ensinar algo de bom, ou será que vocês não sabem quem é “O DRAGÃO”?
   “E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” (Apocalipse 12:7-9)
   Não é coincidência que, assim como no filme, o dragão original (que também é a serpente!) também foi o conselheiro “sábio” e “bonzinho” que ensinou a humanidade uma forma de conseguir “mais poder”:
   “Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” (Gênesis 3:1-5)
   Que conselho perfeito, não? Desconfio que a maior parte da humanidade já saiba as consequências por termos obtido tais “poderes”, mas, no caso de você, leitor, ter esquecido, leia Gênesis 3:13-24 para saber no que implicou a “bondade” do dragão para todos nós.
   E, repleto de enganos cativantes, o filme segue apresentando o aperfeiçoamento do jovem no controle dos elementos através do treinamento de seus movimentos corporais e, especificamente segundo um dos “mestres da água”, da permissão para que se deixem fluir tudo aquilo que se venha a sentir… será que a Bíblia está de acordo com isso?
   “Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade; Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” (1 Timóteo 4:7-8)
   “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.”(Gálatas 5:24)
   Diante disso, fica óbvio que, na realidade, nenhum poder há de nos ser acrescentado através de alguma prática ali apresentada… ao menos nenhuma coisa vinda da parte do Senhor Deus!
   Aliás, por falar em “poder de Deus”, quase no final do filme há uma cena altamente simbólica: um dos generais no mal consegue aprisionar e, com uma punhalada, mata (!!!) o “espírito da lua” (que deuses de meia-tigela eles têm!), que era representado por um par de peixes. Tal desastre vem a exigir o sacrifício de uma jovem princesa para que a vida retorne ao peixe e o “equilíbrio” seja restaurado.
   Isso acabou me soando como um possível deboche do cristianismo que, por acaso, é simbolizado historicamente pelo peixe (ichtus): enquanto o Senhor Jesus Cristo verteu seu sangue para, de uma só vez, salvar todo aquele que n’Ele crer; no filme o peixe mais claro é morto e requer a vida de uma inocente… estranho isso, não?
   Para piorar, enaltecendo e coroando todo o engano ensinado no decorrer do filme, a grandiosa conclusão nos revela uma criança (de mais de 100 anos, mas criança…) que, através da meditação e de movimentos rituais (dança?), se torna possessa por um espírito e, através isso , consegue controlar a força do mar, de modo (aparentemente mais poderoso que o revelado através de Moises ao abrir o Mar Vermelho) a expulsar toda uma frota de imensos navios de guerra do inimigo.
A ilusão do poder contido no corpo humano...
   Após essa cena (diabolicamente) gloriosa, ele necessita ser amparado até o momento onde é aclamado como “avatar” por uma multidão prostrada de joelhos… e aceita, através de mais uma “dancinha”!
   É, sem dúvida alguma e de muitas formas, uma tentativa de alusão ao único e inimitável Senhor Jesus Cristo, que ressuscitou (e NUNCA reencarnou!) e voltará com tanto poder e glória que apenas a Bíblia para descrever tal momento:
   “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda.” (2 Tessalonicenses 2:8)
   “Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus.” (Romanos 14:11)
   Senhores pais, tomem cuidado com aquilo que seus filhos andam assistindo, pois nesses “inocentes” desenhos há mensagens tão malignas que são capazes até mesmo de impedir a plena compreensão do verdadeiro evangelho àqueles que ainda não têm maturidade.
   O ensino de que o culto ou a submissão às mais diversas formas existentes (fora do Senhor Deus) pode lhes trazer poder vai, mais cedo ou mais tarde, lhes fortalecer a rebeldia e o comportamento cada vez mais característico, revelado em cada vez mais pessoas de nossos dias.
   “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” (Romanos 1:18-25)
   O mundo usa dos mais diversos recursos para oferecer a ilusão de força e domínio: a aparência física / estética é uma das principais ferramentas para lograr êxito nesse engano: no seriado “Spartacus: Viva o Pecado” (Spartacus: Blood and Sand, EUA, 2010) temos uma forte e sugestiva mensagem de que o ser humano é bem menos do que 6 -  O expectador é exposto quase simultaneamente a cenas de carnificina e pornografia, através de um processo que julgo ser parte da preparação da “mente coletiva” para a estrutura social que vai vigorar no (cada vez mais presente) reinado do anticristo.
   Pois seu ator principal, Andy Whitfield (foto de abertura), morreu neste domingo (11/09), aos 39 anos, consumido por um câncer semelhante ao que atua em Reynaldo Gianecchini: ambos “estrelas”, ambos com aparência de força e saúde… todos nós, mesmo os mais fortes e belos, somos nada além de reles e frágeis seres humanos!
   Para o verdadeiro cristão, não há mal algum em se lembrar, a cada momento, que não há nenhum poder em si próprio: tudo e cada coisa só ocorre mediante a permissão, o tempo e a vontade do Senhor Deus. Somente quando nos submetermos e reconhecermos a Ele, Seu poder poderá habitar em nós, conforme revelou ao apóstolo Paulo:
   “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” (2 Coríntios 12:9-10)
   Isto posto, tenho a certeza de que minha panturrilha é nada… não me envergonho de expor que meu coração se aflige e comove ante as diversas situações ocorrendo ao meu redor e pelas quais peço oração:
  •    Minha mãe já está em casa e se recuperando, mas a nuvem da questão financeira está se tornando maior a cada dia (por ser a cuidadora, minha irmã não tem podido vender seus pães; são urgentes reformas de adaptação na casa, assim como a aquisição de uma máquina de lavar, pois até então ela sempre lavou tudo “no muque”… e isso sem lembrar que a conta da internação e cirurgia no hospital ainda nem chegou!);
  •    Após duas cirurgias, o maxilar da esposa voltou a inchar e foi confirmada osteomielite… ainda assim, dadas as dificuldades financeiras, ela não para de trabalhar e, nesse momento, está fazendo uma viagem de duas semanas a trabalho.
   Não revelo tais coisas como uma forma de lamento, pois está bem claro na Palavra:
   “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16:33)
   “Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos; Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.” (2 Coríntios 6:4-10)
   Vejo nisso que o Senhor está me aperfeiçoando e me ensinando a compreender e cumprir melhor sua Palavra:
   “Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos. Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos. Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (1 Tessalonicenses 5:14-22)
   Somos nós mesmos que tornamos tudo mais difícil ao não atentar para os detalhes:
   “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:28-30)
   Quem disse que ia ser fácil aprender a ser manso e humilde de coração?
   Quando escrevo aqui, é para a edificação dos irmãos e sempre há um objetivo: pode parecer insano, mas, dada minha atual situação e ao terminar de assistir o filme acima analisado, me encontrei com muita vontade de chorar e imaginando e querendo também ter algum “poder”, algum “movimento mágico” que pudesse auxiliar o mundo…
   E é nesses momentos de “boas intenções” que as pessoas estão mais sujeitas a cair nas armadilhas de satanás! Até os que dizem servir a Deus são capazes de dizer mentiras e crer em misticismos não bíblicos: os bons distorcem as Escrituras apenas para ver brilhar a esperança no rosto dos desenganados; os maus… para lucrar em cima disso!
   (E todos atribuem as eventuais “falhas” à uma possível “falta de fé”…)
   O que eu fiz? Parei, lembrei da Palavra e escrevi esta postagem!
   Aprendam: emoção é inevitável, mas pode nos levar a tomar atitudes totalmente opostas ao que recomenda a Palavra de Deus!
   Oração e Palavra são os únicos caminhos aceitáveis para um cristão genuíno!
   “Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas.” (Hebreus 2:1)

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