Sobre a questão do comprimento dos cabelos das mulheres, entendo o seguinte:
1) Se a mulher desejar nunca aparar seus cabelos, porque assim gosta, sente-se bem com isso, acha bonito, ou admite que assim tem maior comunhão com Deus, é direito seu fazê-lo. É a sua vontade que deve ser respeitada, salvo se for casada e o marido tiver opinião diferente. Nesse caso, a mulher cristã sentir-se-á feliz em fazer a vontade do marido. A mesma situação vale para o uso de perfumes, de cremes, de relógio, blusa manga longa ou curta, saia nos tornozelos ou logo abaixo dos joelhos, e outros usos e costumes.
2) Se a mulher gosta de usar cabelos apenas compridos, porém de vez em quando aparados, e se sente bem assim, consigo e com Deus, em nada pode ser repreendida com base na Bíblia, porque esta não oferece base para tal proibição.
3) Se aparar os cabelos fosse realmente pecado, o Espírito Santo, que convence do pecado, já teria repreendido milhares de santas mulheres que, no mundo inteiro, devotam suas vidas à obra do Senhor.
4) Nem tudo o que está nas cartas de Paulo pode ser considerado uma doutrina e ser estendido à igreja de hoje. Algumas recomendações ali contidas dizem respeito à cultura da época, a problemas específicos da localidade. Em Primeira Tessalonicenses 5.26, por exemplo, Paulo diz: "Saudai a todos os irmãos com ósculo santo". Ninguém segue essa orientação no mundo ocidental porque não faz parte da nossa cultura. Há um cumprimento formal com beijinhos na face que não segue à risca o costume oriental, nem se dá em cumprimento a qualquer preceito bíblico. Os fiéis da Congregação Cristã adotam a prática do ósculo santo e do uso de véu pelas mulheres, porém é uma exceção. Também não é verdade que saudar os irmãos com a “paz do Senhor”, como fazem os assembleianos, seja um mandamento bíblico.
5) Se os jovens seguissem o conselho de Paulo evitariam o casamento. Veja:
3) Se aparar os cabelos fosse realmente pecado, o Espírito Santo, que convence do pecado, já teria repreendido milhares de santas mulheres que, no mundo inteiro, devotam suas vidas à obra do Senhor.
4) Nem tudo o que está nas cartas de Paulo pode ser considerado uma doutrina e ser estendido à igreja de hoje. Algumas recomendações ali contidas dizem respeito à cultura da época, a problemas específicos da localidade. Em Primeira Tessalonicenses 5.26, por exemplo, Paulo diz: "Saudai a todos os irmãos com ósculo santo". Ninguém segue essa orientação no mundo ocidental porque não faz parte da nossa cultura. Há um cumprimento formal com beijinhos na face que não segue à risca o costume oriental, nem se dá em cumprimento a qualquer preceito bíblico. Os fiéis da Congregação Cristã adotam a prática do ósculo santo e do uso de véu pelas mulheres, porém é uma exceção. Também não é verdade que saudar os irmãos com a “paz do Senhor”, como fazem os assembleianos, seja um mandamento bíblico.
5) Se os jovens seguissem o conselho de Paulo evitariam o casamento. Veja:
"Estás livre de mulher, não busques mulher. Mas, se te casares, não pecas; e, se a virgem se casar, não peca. Todavia, os tais terão tribulações na carne, E eu queria poupar-vos" (1 Co 7.27-28).
E Paulo prossegue no assunto dando a nítida impressão que os não casados serviriam melhor ao Senhor. Ele chega a dizer que seria bom que os solteiros ficassem sempre solteiros, como ele próprio(1 Co 7.8).
6) Paulo ordena que
6) Paulo ordena que
"as mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei; se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos. Porque é indecente que as mulheres falem na igreja”. I Corintios 14.34
Ora, como estamos em outra cultura, em que a mulher conquistou seu espaço na sociedade - embora seja necessário que continuem submissas aos seus maridos - elas têm permissão para falar nas igrejas, ensinar nas escolas dominicais, profetizar, dar testemunhos, dirigir círculos de oração, aconselhar e exercer outras atividades eclesiais. Se houvesse proibição para cortar os cabelos, proibição maior e mais clara seria para que as mulheres ficassem completamente caladas nas congregações. O que não acontece. Se desejamos interpretar de forma literal tais orientações. então devemos interpretar todas da mesma forma. Ou seja, as mulheres que acreditam haver alguma proibição para que não “aparem” os cabelos, devem, também, em obediência, nada falar nas igrejas. Em outra parte Paulo ordena enfático:
“A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio “ (1 Tm 2.11-12).
A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta:
O homem e a mulher são igualmente amados e preciosos à vista de Deus (Gl 3.27,28). Porém, foi ao homem que Deus entregou a responsabilidade de direção da família e da Igreja. Os versículos acima mostram que não é permitido na igreja a mulher ensinar de modo normativo, diretivo e terminante, como faz o dirigente na congregação (cf.1Co 14.34). Entretanto, isto não quer dizer que é proibido à mulher cristã ensinar a homens individualmente (como em Atos 18.26); profetizar no culto da igreja, sob o impulso do Espírito Santo (1 Co 11.5,6; 12.10; 14.3; Atos 21.9); ensinar na igreja a outras mulheres, inclusive as jovens (Tt 2.3,5; 2 Tm 1.5; 3.14,15); evangelizar em sua casa, instruindo homens e mulheres nos caminhos do Senhor (Atos 16.14,40).
7) Em 1 Co 11.14-15 não há proibição para aparar os cabelos. Vejamos:
“Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido? Mas ter a mulher cabelo crescido lhe foi dado em lugar de véu”. I Corintios 11.14-15
A Bíblia de Jerusalém no lugar de ”cabelo crescido”, diz “longa cabeleira”. A Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, fala em “cabelo comprido”.
8) Dos versículos acima (1 Co 11.14-15) deduzimos o seguinte:
a) Jesus não tinha cabelos crescidos ou longos, porque Paulo não iria afirmar que é “desonra para o varão ter cabelo crescido”, se Jesus os tivesse.
b) Paulo fala em “cabelos crescidos”, ou “cabelos compridos”, ou “longa cabeleira”. Não faz parte de nossa cultura, bem como dos costumes no Novo testamento, que o homem use cabelos compridos, e a mulher, cabelos curtos.
c) Note-se que em nenhum momento Paulo ordena que os cabelos das mulheres nunca sejam aparados, mas que haja uma diferença entre os cabelos do homem e os da mulher. Que os cabelos das mulheres cristãs sejam compridos. É este o princípio. Isto não quer dizer “nunca aparados”, “nunca cortados”. Os cabelos das mulheres devem ser longos em relação aos cabelos dos homens.
9) Entendo que em Corinto umas usavam véu, outras não usavam. Paulo desejava manter o costume judeu, porém substituindo o véu pelo cabelo. As mulheres deveriam deixar de usar o véu, conscientes de que já possuíam um véu natural na cabeça. O véu era um sinal de humildade, modéstia e subordinação ao marido. Os homens não respeitavam mulher sem véu. De certo modo, tal princípio ainda existe em nossos dias com relação às mulheres cristãs, porém em outro contexto. Elas devem vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para assegurar o devido respeito aonde quer que vá, e para ressaltar sua dignidade, valor e honra que Deus lhe deu.
10) Em 1 Coríntios 11.4-6, Paulo enfatiza a necessidade do uso do véu, porém mais adiante, no versículo 15, sugere a substituição do véu pelo uso de cabelos longos. Na verdade, Paulo sabia que diante de Deus o véu nada representava. Todavia, não cuidava de sugerir mudanças bruscas naquela cultura.
Alguns grupos religiosos ainda ensinam o uso do cabelo comprido, não aparado, para as mulheres, talvez como forma de manter a disciplina mais estreita. Vejam:
8) Dos versículos acima (1 Co 11.14-15) deduzimos o seguinte:
a) Jesus não tinha cabelos crescidos ou longos, porque Paulo não iria afirmar que é “desonra para o varão ter cabelo crescido”, se Jesus os tivesse.
b) Paulo fala em “cabelos crescidos”, ou “cabelos compridos”, ou “longa cabeleira”. Não faz parte de nossa cultura, bem como dos costumes no Novo testamento, que o homem use cabelos compridos, e a mulher, cabelos curtos.
c) Note-se que em nenhum momento Paulo ordena que os cabelos das mulheres nunca sejam aparados, mas que haja uma diferença entre os cabelos do homem e os da mulher. Que os cabelos das mulheres cristãs sejam compridos. É este o princípio. Isto não quer dizer “nunca aparados”, “nunca cortados”. Os cabelos das mulheres devem ser longos em relação aos cabelos dos homens.
9) Entendo que em Corinto umas usavam véu, outras não usavam. Paulo desejava manter o costume judeu, porém substituindo o véu pelo cabelo. As mulheres deveriam deixar de usar o véu, conscientes de que já possuíam um véu natural na cabeça. O véu era um sinal de humildade, modéstia e subordinação ao marido. Os homens não respeitavam mulher sem véu. De certo modo, tal princípio ainda existe em nossos dias com relação às mulheres cristãs, porém em outro contexto. Elas devem vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para assegurar o devido respeito aonde quer que vá, e para ressaltar sua dignidade, valor e honra que Deus lhe deu.
10) Em 1 Coríntios 11.4-6, Paulo enfatiza a necessidade do uso do véu, porém mais adiante, no versículo 15, sugere a substituição do véu pelo uso de cabelos longos. Na verdade, Paulo sabia que diante de Deus o véu nada representava. Todavia, não cuidava de sugerir mudanças bruscas naquela cultura.
Alguns grupos religiosos ainda ensinam o uso do cabelo comprido, não aparado, para as mulheres, talvez como forma de manter a disciplina mais estreita. Vejam:
"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: Não manuseie, não prove, não toque? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm de fato aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne" (Cl 2.20-23 - N.V.I).
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