Vamos nesta oportunidade meditar na Palavra de Deus no Evangelho de João 5.1-15 que diz:
1- Depois disso havia uma festa dos judeus; e Jesus subiu a Jerusalém. 2) Ora, em Jerusalém, próximo à porta das ovelhas, há um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco alpendres. 3) Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados [esperando o movimento da água.] 4) [Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; então o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.] 5) Achava-se ali um homem que, havia trinta e oito anos, estava enfermo. 6) Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim havia muito tempo, perguntou-lhe: Queres ficar são? 7) Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que, ao ser agitada a água, me ponha no tanque; assim, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. 8) Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. 9) Imediatamente o homem ficou são; e, tomando o seu leito, começou a andar. Ora, aquele dia era sábado. 10) Pelo que disseram os judeus ao que fora curado: Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito. 11) Ele, porém, lhes respondeu: Aquele que me curou, esse mesmo me disse: Toma o teu leito e anda. 12) Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito e anda? 13) Mas o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se retirara, por haver muita gente naquele lugar. 14) Depois Jesus o encontrou no templo, e disse-lhe: Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior. 15) Retirou-se, então, o homem, e contou aos judeus que era Jesus quem o curara.
A cidade de Jerusalém sempre foi muito importante por ser considerada à cidade sagrada. Por judeus, cristãos e muçulmanos.
Nessa cidade havia uma fonte de água que ficava próximo da “porta das ovelhas”, ou seja, próximo a um mercado de animais. Talvez por essa cidade, ser reconhecida como sagrada, e, portanto, mística.
Nasceu a história de que essa fonte possuía águas miraculosas. Dizia-se que um anjo vinha do céu uma vez por ano, agitava as águas e o primeiro doente que mergulhasse, seria curado.
Muitas pessoas se aglomeravam aguardando um milagre. Na verdade uma multidão de pessoas inválidas: cegos mancos e paralíticos.
Foi construído nessa fonte um pavilhão para abrigar tanta gente, este possuía um alpendre com cinco pavimentos. O lugar foi denominado, ironicamente, de Betesda – que em hebraico significa “casa de misericórdia”.
Nasceu a história de que essa fonte possuía águas miraculosas. Dizia-se que um anjo vinha do céu uma vez por ano, agitava as águas e o primeiro doente que mergulhasse, seria curado.
Muitas pessoas se aglomeravam aguardando um milagre. Na verdade uma multidão de pessoas inválidas: cegos mancos e paralíticos.
Foi construído nessa fonte um pavilhão para abrigar tanta gente, este possuía um alpendre com cinco pavimentos. O lugar foi denominado, ironicamente, de Betesda – que em hebraico significa “casa de misericórdia”.
“Conta-se que muitas famílias, para se verem livres dos doentes, os abandonavam nos alpendres do tanque de Betesda. Os ricos compravam escravos para os ajudarem a entrar nas águas.
Alguns alugavam as bordas mais próximas, que possibilitavam melhor acesso. Todos queriam o seu milagre e, lógico, os mais abastados, sagazes e famosos, se sentiam perto da graça”.
É óbvio que se os mais abastados ficavam nos lugares de melhor acesso para entrar na água, os pobres e miseráveis ficavam sempre no fundo do pavilhão, sempre por último.
Eu sei que é difícil, mas imaginemos a situação: Um lugar que se acreditava que um anjo descia uma vez por ano, mas ninguém sabia a data exata.
De repente alguém grita: “o anjo agitou as águas”, e a confusão estava feita, doentes se jogando por todos os lados na tentativa de ser o primeiro a entrar, e novamente aconteceu que, ninguém sabe ao certo quem foi o primeiro e, portanto, não houve cura. Mais um ano de frustração.
Alguns alugavam as bordas mais próximas, que possibilitavam melhor acesso. Todos queriam o seu milagre e, lógico, os mais abastados, sagazes e famosos, se sentiam perto da graça”.
É óbvio que se os mais abastados ficavam nos lugares de melhor acesso para entrar na água, os pobres e miseráveis ficavam sempre no fundo do pavilhão, sempre por último.
Eu sei que é difícil, mas imaginemos a situação: Um lugar que se acreditava que um anjo descia uma vez por ano, mas ninguém sabia a data exata.
De repente alguém grita: “o anjo agitou as águas”, e a confusão estava feita, doentes se jogando por todos os lados na tentativa de ser o primeiro a entrar, e novamente aconteceu que, ninguém sabe ao certo quem foi o primeiro e, portanto, não houve cura. Mais um ano de frustração.
Jesus em uma de suas visitas á cidade de Jerusalém, resolveu ir até o tanque de Betesda e diante de toda essa situação deplorável, ele desviou sua atenção dos mais ricos, dos mais capazes e dos que menos precisavam da cura; dirigiu-se para um dos cantos esquecidos de Betesda e encontrou um homem que esperava por seu milagre há trinta e oito anos.
Jesus aproximou-se do paralítico e perguntou: “você quer ser curado?”. O paralítico respondeu o que era óbvio: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. Nesse mesmo instante Jesus curou o paralítico e este começou andar.
As pessoas afirmavam que o anjo descia até o tanque anualmente, mas ninguém sabia a data exata. Irrequietos, os doentes mais hábeis saltavam, esporadicamente, para se anteciparem ao anjo. A confusão era constante. Os que se sentiam melhor, corriam pelos corredores gritando “aleluia” e outros, nervosos e frustrados, desmentiam os milagres. Vez por outra, levantavam-se profetas prevendo o dia preciso em que o anjo visitaria o local.
Certos doentes jaziam por anos e anos em total mendicância, esperando o momento da cura que não chegava nunca. O estado de alguns era deplorável. Escaras cheiravam mal e piolhos podiam ser vistos a olho nu nos cabelos de certas mulheres.
Diante dessa realidade tão perversa, Cristo passou ao largo dos mais capazes, dos mais ricos e dos que menos precisavam de cura; dirigiu-se para um dos cantos esquecidos do tanque de Betesda e encontrou um homem que esperava por seu milagre há trinta e oito anos. Ninguém sabe seu nome, mas, com certeza era um pobre; sua família, ocupada com a sobrevivência, se esquecera dele fazia algumas décadas.
Jesus aproximou-se do paralítico e perguntou: “você quer ser curado?”. O paralítico respondeu o que era óbvio: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. Nesse mesmo instante Jesus curou o paralítico e este começou andar.
As pessoas afirmavam que o anjo descia até o tanque anualmente, mas ninguém sabia a data exata. Irrequietos, os doentes mais hábeis saltavam, esporadicamente, para se anteciparem ao anjo. A confusão era constante. Os que se sentiam melhor, corriam pelos corredores gritando “aleluia” e outros, nervosos e frustrados, desmentiam os milagres. Vez por outra, levantavam-se profetas prevendo o dia preciso em que o anjo visitaria o local.
Certos doentes jaziam por anos e anos em total mendicância, esperando o momento da cura que não chegava nunca. O estado de alguns era deplorável. Escaras cheiravam mal e piolhos podiam ser vistos a olho nu nos cabelos de certas mulheres.
Diante dessa realidade tão perversa, Cristo passou ao largo dos mais capazes, dos mais ricos e dos que menos precisavam de cura; dirigiu-se para um dos cantos esquecidos do tanque de Betesda e encontrou um homem que esperava por seu milagre há trinta e oito anos. Ninguém sabe seu nome, mas, com certeza era um pobre; sua família, ocupada com a sobrevivência, se esquecera dele fazia algumas décadas.
Jesus aproximou-se do paralítico e perguntou: “Você quer ser curado”? Ele respondeu dentro da lógica que aprendera: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. De um só fôlego, Jesus ordenou: “Levante-se, pegue a sua maca e ande”. Imediatamente o homem pegou a maca e começou a andar.
A passagem de Jesus pelo tanque de Betesda aconteceu num sábado, o dia sagrado dos judeus, porque ele tinha um propósito: mostrar que a religião se preocupa, prioritariamente, com a sua estabilidade. Os religiosos sobrevivem da ilusão e não têm escrúpulos de gerar falsas expectativas em pessoas fragilizadas.
Quando aquele senhor abandonou o tanque de Betesda com a sua maca nas costas, Jesus deixou uma mensagem para a cidade de Jerusalém: "Os milagres que procedem de Deus não premiam quem souber se mostrar hábil, santo ou rico – Deus não faz acepção de pessoas, nem busca transformar os espaços religiosos numa corrida desenfreada pela bênção onde só os mais fortes sobrevivem".
A passagem de Jesus pelo tanque de Betesda aconteceu num sábado, o dia sagrado dos judeus, porque ele tinha um propósito: mostrar que a religião se preocupa, prioritariamente, com a sua estabilidade. Os religiosos sobrevivem da ilusão e não têm escrúpulos de gerar falsas expectativas em pessoas fragilizadas.
Quando aquele senhor abandonou o tanque de Betesda com a sua maca nas costas, Jesus deixou uma mensagem para a cidade de Jerusalém: "Os milagres que procedem de Deus não premiam quem souber se mostrar hábil, santo ou rico – Deus não faz acepção de pessoas, nem busca transformar os espaços religiosos numa corrida desenfreada pela bênção onde só os mais fortes sobrevivem".
O tanque de Betesda é metáfora que lembra a humanidade que Deus olha graciosamente para os desfavorecidos, para os que não têm a menor possibilidade de se safarem dos torniquetes perversos da injustiça, para os mais indefesos – órfãos e viúvas, por exemplo.
Cristianismo deve, portanto, assumir o compromisso de continuar visitando os campos de exilados (Darfur), as clínicas de Aids (África do Sul), as periferias miseráveis das grandes cidades (Brasil) para anunciar a mais alvissareira de todas as notícias: Deus não se esqueceu dos pobres.
Cristianismo deve, portanto, assumir o compromisso de continuar visitando os campos de exilados (Darfur), as clínicas de Aids (África do Sul), as periferias miseráveis das grandes cidades (Brasil) para anunciar a mais alvissareira de todas as notícias: Deus não se esqueceu dos pobres.
Descoberta arqueológica
A Jerusalém do século I a.C. reunia vários elementos das culturas anteriores, como babilônicos, persas e helênicos, que as tinha conquistado. O helenismo profundamente difundido pela alta sociedade encontrava forças nas suas bases culturais principalmente quando estava relacionado à cura de doenças, estas eram entendidas pelos povos semíticos como provenientes de demônios crença essa difundida desde períodos remotos.
O culto desenvolvido no Tanque de Betesda possuiu uma referência no texto bíblico atribuído a João em um período posterior a destruição de Jerusalém mais precisamente na década de 90 d.C. fato esse discutido por historiadores atuais que buscam a comprovação de um Jesus Histórico e que utilizam de textos joaninos para buscar tal referência. Segundo o professor doutor André Chevitarese:
“a passagem de João 5:1-9 diz respeito a um individuo com problemas de saúde, de movimento, que está há anos com esse problema, tentando entrar na piscina de Betesda. Jesus se aproximar dele e o cura, sem que ele precise entrar nessa piscina. Isso é a leitura (teológica) do texto.
Mas, essa piscina, descoberta quando da ampliação de uma casa no contexto de Jerusalém no final do século XIX, foi escavada em meados do século XX.
Para surpresa dos arqueólogos, alguns dados vieram à tona: o primeiro deles é que essa piscina faz parte de um complexo ligado ao santuário de Serápis (Asclépio) que era o deus associado à cura.
Ela tem muito pouco (pelo menos o que foi escavado) haver com o ambiente estritamente judaico. Talvez, por isso, Jesus não mandou o homem mergulhar na piscina; ele o curou ali mesmo na borda.
Este era um santuário do deus da cura, Asclépio, e parece ter muito mais relação com as guarnições multiétnicas romanas estacionadas em Jerusalém, o que não quer dizer que ele também não possa ter atendido a judeus helenizados”.
O helenismo provocou uma intensa troca cultural, que veio a provocar grandes modificações na estrutura religiosa do povo judeu, entre esses elementos podemos assim observar a presença de cultos de deuses estrangeiros, enraizados no imaginário do povo que, como exemplo pode observar o aglomerado de pessoas que utilizavam o Tanque de Betesda fato esse comprovado pelos achados arqueológicos, o sitio arqueológico encontrado possuía mais de 5.000 m2 a importância das construções indica que se tratava de lugar público.
O local foi encontrado durante as reparações e escavações da Basílica Santa Ana em 1888 pelo professor arqueólogo, Dr. Conrad Shick, localizado atualmente no bairro Mulçumano em Jerusalém, no século I, segundo o historiador Flávio Josefo esse bairro era chamado de Betesda o Tanque ficava próximo da Porta das Ovelhas e da Fortaleza Antônia englobado pela terceira muralha construída inicialmente pelas ordens do rei Agripa I (41-44 d.C.), muralha essa que teve sua construção embargada pelo Imperador Claudio no ano de 44 d.C. e finalmente completada no ano de 66 d.C. pelos judeus revoltosos.
O culto desenvolvido no Tanque de Betesda possuiu uma referência no texto bíblico atribuído a João em um período posterior a destruição de Jerusalém mais precisamente na década de 90 d.C. fato esse discutido por historiadores atuais que buscam a comprovação de um Jesus Histórico e que utilizam de textos joaninos para buscar tal referência. Segundo o professor doutor André Chevitarese:
“a passagem de João 5:1-9 diz respeito a um individuo com problemas de saúde, de movimento, que está há anos com esse problema, tentando entrar na piscina de Betesda. Jesus se aproximar dele e o cura, sem que ele precise entrar nessa piscina. Isso é a leitura (teológica) do texto.
Mas, essa piscina, descoberta quando da ampliação de uma casa no contexto de Jerusalém no final do século XIX, foi escavada em meados do século XX.
Para surpresa dos arqueólogos, alguns dados vieram à tona: o primeiro deles é que essa piscina faz parte de um complexo ligado ao santuário de Serápis (Asclépio) que era o deus associado à cura.
Ela tem muito pouco (pelo menos o que foi escavado) haver com o ambiente estritamente judaico. Talvez, por isso, Jesus não mandou o homem mergulhar na piscina; ele o curou ali mesmo na borda.
Este era um santuário do deus da cura, Asclépio, e parece ter muito mais relação com as guarnições multiétnicas romanas estacionadas em Jerusalém, o que não quer dizer que ele também não possa ter atendido a judeus helenizados”.
O helenismo provocou uma intensa troca cultural, que veio a provocar grandes modificações na estrutura religiosa do povo judeu, entre esses elementos podemos assim observar a presença de cultos de deuses estrangeiros, enraizados no imaginário do povo que, como exemplo pode observar o aglomerado de pessoas que utilizavam o Tanque de Betesda fato esse comprovado pelos achados arqueológicos, o sitio arqueológico encontrado possuía mais de 5.000 m2 a importância das construções indica que se tratava de lugar público.
O local foi encontrado durante as reparações e escavações da Basílica Santa Ana em 1888 pelo professor arqueólogo, Dr. Conrad Shick, localizado atualmente no bairro Mulçumano em Jerusalém, no século I, segundo o historiador Flávio Josefo esse bairro era chamado de Betesda o Tanque ficava próximo da Porta das Ovelhas e da Fortaleza Antônia englobado pela terceira muralha construída inicialmente pelas ordens do rei Agripa I (41-44 d.C.), muralha essa que teve sua construção embargada pelo Imperador Claudio no ano de 44 d.C. e finalmente completada no ano de 66 d.C. pelos judeus revoltosos.
Tanque de Betesda tornou-se Centro Cultural Jerusalém
Foram encontradas no local colunatas do estilo romano e uma pintura de um anjo agitando as águas que segundo os especialistas responsáveis pelo achado comprovam que essa pintura é do período dos imperadores romanos cristãos, fato esse comprovado pelos profissionais químicos atuais, responsáveis por estudos mais profundos utilizando a técnica do carbono 14.
Os romanos reutilizaram a estrutura e a aumentaram consideravelmente. Acrescentaram cisternas, bancos nas salas cobertas e, possivelmente, um altar para sacrifícios. O lugar era claramente um santuário onde se tomavam banhos de cura, sob a proteção de Serápis, como mostra as peças arqueológicas descobertas.
Afrescos murais representando a cura; ex-voto comemorando as duas funções de Serápis (curas e salvamentos no mar); moedas reproduzindo a efígie de Serápis e da deusa Hígia, filha de Esculápio; uma representação mostrando Serápis como serpente com a cabeça de homem barbado.
O Tanque de Betesda ficava localizado próximo a uma fonte que segundo registros, já tinha a função de abastecimento desde o período de Salomão como os mapas utilizados pela autora Karen Armstrong. A primeira menção de ocupação da atual área de Jerusalém, remonta do século X a.C. pelo povo Jebuseu nesse período não tinha referências de águas subterrâneas a parte ocupada pelos Jebuseu se resumia a um elevado bem protegido e com a fonte de Gion.
Os romanos reutilizaram a estrutura e a aumentaram consideravelmente. Acrescentaram cisternas, bancos nas salas cobertas e, possivelmente, um altar para sacrifícios. O lugar era claramente um santuário onde se tomavam banhos de cura, sob a proteção de Serápis, como mostra as peças arqueológicas descobertas.
Afrescos murais representando a cura; ex-voto comemorando as duas funções de Serápis (curas e salvamentos no mar); moedas reproduzindo a efígie de Serápis e da deusa Hígia, filha de Esculápio; uma representação mostrando Serápis como serpente com a cabeça de homem barbado.
O Tanque de Betesda ficava localizado próximo a uma fonte que segundo registros, já tinha a função de abastecimento desde o período de Salomão como os mapas utilizados pela autora Karen Armstrong. A primeira menção de ocupação da atual área de Jerusalém, remonta do século X a.C. pelo povo Jebuseu nesse período não tinha referências de águas subterrâneas a parte ocupada pelos Jebuseu se resumia a um elevado bem protegido e com a fonte de Gion.
Qual o verdadeiro sentido do tanque de Betesda?
Contudo, constatamos que, o tanque nada mais era que uma espécie de “Aparecida do Norte” de sua época. Judeus que acreditavam em algo obviamente inexistente.
Um homem amparado pelo Senhor da misericórdia (6-9). Desanimado por não ter ajuda; mas, que em Jesus encontrou forças;
- Diariamente, as pessoas que tinham enfermos em casa, os traziam e os depositavam ali como se fosse lixo. Alguns até ficavam de acompanhante, outros mais abastados pagavam escravos para que servissem seu parente doente. Jesus, o Senhor da cura, estava na “Casa da Misericórdia”, mas não foi percebido, pois preocupados consigo mesmos, estavam à espera do movimento das águas.
- Neste ambiente competitivo havia muita discussão e brigas. Os mais fortes eram privilegiados. Este homem, sem ter ninguém que o ajudasse era sempre o último. Estava sempre em último lugar.
Então Cristo lhe perguntou “Queres ser curado”? A pergunta de Jesus poderia parecer obvia, mas não era. Pois, o perigo da dor prolongada é desistir da cura e ir levando do jeito que dá.
- Por ter esperado tanto tempo sem que ninguém o ajudasse entrar na água, bem que poderia ter perdido a esperança na cura.
Foi assim que Jesus o encontrou. Desamparado, apático, desanimado e decepcionado com o mundo.
Talvez a esperança pudesse ter dado lugar à mágoa e a falta de recurso o levasse a por a culpa nos outros. Mas Jesus, que sempre foi amigo e sempre ajudou aquele que carece de ajuda, foi seu amigo. Jesus foi a sua força. Com Jesus ele se levantou. “Jesus lhe disse: Levanta te, toma o teu leito e anda.
Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar”.
Jesus o curou sem pedir nada em troca, apenas por sua Graça e misericórdia.
Um homem amparado pelo Senhor da misericórdia (6-9). Desanimado por não ter ajuda; mas, que em Jesus encontrou forças;
- Diariamente, as pessoas que tinham enfermos em casa, os traziam e os depositavam ali como se fosse lixo. Alguns até ficavam de acompanhante, outros mais abastados pagavam escravos para que servissem seu parente doente. Jesus, o Senhor da cura, estava na “Casa da Misericórdia”, mas não foi percebido, pois preocupados consigo mesmos, estavam à espera do movimento das águas.
- Neste ambiente competitivo havia muita discussão e brigas. Os mais fortes eram privilegiados. Este homem, sem ter ninguém que o ajudasse era sempre o último. Estava sempre em último lugar.
Então Cristo lhe perguntou “Queres ser curado”? A pergunta de Jesus poderia parecer obvia, mas não era. Pois, o perigo da dor prolongada é desistir da cura e ir levando do jeito que dá.
- Por ter esperado tanto tempo sem que ninguém o ajudasse entrar na água, bem que poderia ter perdido a esperança na cura.
Foi assim que Jesus o encontrou. Desamparado, apático, desanimado e decepcionado com o mundo.
Talvez a esperança pudesse ter dado lugar à mágoa e a falta de recurso o levasse a por a culpa nos outros. Mas Jesus, que sempre foi amigo e sempre ajudou aquele que carece de ajuda, foi seu amigo. Jesus foi a sua força. Com Jesus ele se levantou. “Jesus lhe disse: Levanta te, toma o teu leito e anda.
Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar”.
Jesus o curou sem pedir nada em troca, apenas por sua Graça e misericórdia.
No terceiro momento vemos:
3. Um homem abençoado após receber a misericórdia (10-18)
Que passou a incomodar o mal; mas, que em Jesus encontrou direção.
- Jesus sempre disse que veio para aliviar a dor e a tristeza do necessitado. Para ele, até outras tarefas poderiam ser deixadas de lado (como no caso de Marta e Maria), mas a de compadecer-se do próximo não se poderia deixar.
Por isso ele ajudou sem se importar se era sábado. Quanto ao homem, quando estava doente ninguém se importava com ele, mas depois de passaram a persegui-lo.
Qualquer veria aquela ocasião para a alegria e o agradecimento. Mas, sempre tem “os do contra”. Aqueles que o olhavam o brilho de Jesus com inveja. Para estes, um homem andando com uma cama nas costas era um prato cheio para as criticas.
Os religiosos judeus chegaram a conclusão que quem levasse uma agulha ou alfinete em sua roupa era pecador. Por isso, o homem foi advertido pelos judeus por estar carregando o leito no sábado.
Porém o homem rejeitou a advertência ao responder: ”Quem me curou disse: Toma o teu leito e anda”. Era como se dissesse: “se ao cumprir a ordem recuperei a saúde, como pode essa ordem ser errada”?
- O mal passou a persegui-lo, mas em Jesus ele obteve a direção. Mais tarde, quando Jesus encontrou o homem no templo lhe disse: “Já que está curado não peque mais para que não lhe aconteça algo pior”.
Este conselho de Jesus tem sentido, pois havia no intimo do coração Judaico uma premissa: “toda enfermidade do homem vem pelo pecado do homem, se, o homem foi curado seria porque seu pecado foi perdoado”. Por outro lado sempre houve gente que usou o amor, o perdão e a graça de Deus como desculpa para pecar.
Sempre houve aqueles que pecavam confiando na abundância da graça (Rm 6.1-18). Por isso, este homem, agora curado, poderia argumentar: “bom já que eu encontrei alguém que me libertou do pecado e me curou, posso continuar pecando e conseguinte sendo curado”.
Então, além da cura Jesus também dá a direção. Porém, antes ele não sabia que o havia curado, agora ao saber teve que relatar para as autoridades.
Então os religiosos foram a procura de Jesus para ouvirem dele a defesa. A defesa de Jesus foi surpreendente.
“Meu Pai não deixa de trabalhar no dia de sábado”. Certo autor comentou: “Durante o sábado o sol brilha; os rios correm; as pessoas nascem e morrem como durante qualquer outro dia; tudo é a obra de Deus”.
Jesus disse: “Se o Pai dá amor e misericórdia todos os dias; como não darei”.
Ao mesmo tempo em que um ato de misericórdia de Jesus é capaz de conquistar pessoas para a fé também faz com que os adversários se enfureçam.
O verdadeiro sentido desta mensagem é totalmente relacionado ao fato de Jesus estar passando por ali. Se Jesus não passasse por Betesda, a mesma nem mesma seria inclusa ao texto bíblico, mas de fato os autores notaram a importância desta mensagem, a qual poderia nos ajudar muito nos dias de hoje!
Enquanto o povo ficava de hora em hora esperando por um movimento nas águas, (os quais não relatam de fato ter tido êxito em curas) o próprio Deus andava entre eles. Enquanto seus olhos estavam fixados num tanque em busca de uma cura física, a própria Cura andava entre eles.
Isso demonstra o quanto o povo apegava-se nos valores físicos, procurando a necessidade de materializar algo para que pudessem acreditar na cura.
Jesus mostra que as velhas práticas somente têm valor histórico, Ele muda todas as coisas.
Jesus mostra-nos que os sacrifícios do Antigo testamento não são mais necessários. Não existe mais a necessidade de mergulhar sete vezes para receber a cura, é simples, puramente simples, apenas levante e ande!
Até hoje temos visto o povo que padece por esperar em algo que nunca lhe proporcionará realmente um milagre. Tantos como aquele aleijado assentados a beira de uma lenda, esperando com que ela se torne verdadeira.
O paganismo vem cegando vidas em torno de todo o mundo. Dentro da própria Igreja podemos enxergar tudo isso!
A intenção e fundamento deste texto não é fazer com que sua fé seja amornecida ou apagada, o verdadeiro sentido deste texto é levar a sua fé na direção correta.
Direcione sua fé naquele que anda em nosso meio até os dias de hoje, o verdadeiro Cristo que está vivo para sempre! Deixe de esperar que alguém te ajude á levantar quando Jesus já está estendendo suas mãos em seu favor á muito tempo! A verdadeira oportunidade não era daquele que se lançava nas águas após o movimento dela, a verdadeira oportunidade era daquele que lançava-se nos braços de Cristo o verdadeiro Salvador.
Você já teve esta oportunidade hoje? Então o que faz aí parado?
LEVANTE-SE E ANDE!
Jesus provou que o deus da cura não é Esculápio e sim Ele mesmo, o Senhor Jesus! Amém!
Que passou a incomodar o mal; mas, que em Jesus encontrou direção.
- Jesus sempre disse que veio para aliviar a dor e a tristeza do necessitado. Para ele, até outras tarefas poderiam ser deixadas de lado (como no caso de Marta e Maria), mas a de compadecer-se do próximo não se poderia deixar.
Por isso ele ajudou sem se importar se era sábado. Quanto ao homem, quando estava doente ninguém se importava com ele, mas depois de passaram a persegui-lo.
Qualquer veria aquela ocasião para a alegria e o agradecimento. Mas, sempre tem “os do contra”. Aqueles que o olhavam o brilho de Jesus com inveja. Para estes, um homem andando com uma cama nas costas era um prato cheio para as criticas.
Os religiosos judeus chegaram a conclusão que quem levasse uma agulha ou alfinete em sua roupa era pecador. Por isso, o homem foi advertido pelos judeus por estar carregando o leito no sábado.
Porém o homem rejeitou a advertência ao responder: ”Quem me curou disse: Toma o teu leito e anda”. Era como se dissesse: “se ao cumprir a ordem recuperei a saúde, como pode essa ordem ser errada”?
- O mal passou a persegui-lo, mas em Jesus ele obteve a direção. Mais tarde, quando Jesus encontrou o homem no templo lhe disse: “Já que está curado não peque mais para que não lhe aconteça algo pior”.
Este conselho de Jesus tem sentido, pois havia no intimo do coração Judaico uma premissa: “toda enfermidade do homem vem pelo pecado do homem, se, o homem foi curado seria porque seu pecado foi perdoado”. Por outro lado sempre houve gente que usou o amor, o perdão e a graça de Deus como desculpa para pecar.
Sempre houve aqueles que pecavam confiando na abundância da graça (Rm 6.1-18). Por isso, este homem, agora curado, poderia argumentar: “bom já que eu encontrei alguém que me libertou do pecado e me curou, posso continuar pecando e conseguinte sendo curado”.
Então, além da cura Jesus também dá a direção. Porém, antes ele não sabia que o havia curado, agora ao saber teve que relatar para as autoridades.
Então os religiosos foram a procura de Jesus para ouvirem dele a defesa. A defesa de Jesus foi surpreendente.
“Meu Pai não deixa de trabalhar no dia de sábado”. Certo autor comentou: “Durante o sábado o sol brilha; os rios correm; as pessoas nascem e morrem como durante qualquer outro dia; tudo é a obra de Deus”.
Jesus disse: “Se o Pai dá amor e misericórdia todos os dias; como não darei”.
Ao mesmo tempo em que um ato de misericórdia de Jesus é capaz de conquistar pessoas para a fé também faz com que os adversários se enfureçam.
O verdadeiro sentido desta mensagem é totalmente relacionado ao fato de Jesus estar passando por ali. Se Jesus não passasse por Betesda, a mesma nem mesma seria inclusa ao texto bíblico, mas de fato os autores notaram a importância desta mensagem, a qual poderia nos ajudar muito nos dias de hoje!
Enquanto o povo ficava de hora em hora esperando por um movimento nas águas, (os quais não relatam de fato ter tido êxito em curas) o próprio Deus andava entre eles. Enquanto seus olhos estavam fixados num tanque em busca de uma cura física, a própria Cura andava entre eles.
Isso demonstra o quanto o povo apegava-se nos valores físicos, procurando a necessidade de materializar algo para que pudessem acreditar na cura.
Jesus mostra que as velhas práticas somente têm valor histórico, Ele muda todas as coisas.
Jesus mostra-nos que os sacrifícios do Antigo testamento não são mais necessários. Não existe mais a necessidade de mergulhar sete vezes para receber a cura, é simples, puramente simples, apenas levante e ande!
Até hoje temos visto o povo que padece por esperar em algo que nunca lhe proporcionará realmente um milagre. Tantos como aquele aleijado assentados a beira de uma lenda, esperando com que ela se torne verdadeira.
O paganismo vem cegando vidas em torno de todo o mundo. Dentro da própria Igreja podemos enxergar tudo isso!
A intenção e fundamento deste texto não é fazer com que sua fé seja amornecida ou apagada, o verdadeiro sentido deste texto é levar a sua fé na direção correta.
Direcione sua fé naquele que anda em nosso meio até os dias de hoje, o verdadeiro Cristo que está vivo para sempre! Deixe de esperar que alguém te ajude á levantar quando Jesus já está estendendo suas mãos em seu favor á muito tempo! A verdadeira oportunidade não era daquele que se lançava nas águas após o movimento dela, a verdadeira oportunidade era daquele que lançava-se nos braços de Cristo o verdadeiro Salvador.
Você já teve esta oportunidade hoje? Então o que faz aí parado?
LEVANTE-SE E ANDE!
Jesus provou que o deus da cura não é Esculápio e sim Ele mesmo, o Senhor Jesus! Amém!
| Autor: Jânio Santos de Oliveira
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