"Será que Jesus se importa com o meu coração quando está por demais sofrido e não consigo me alegrar ou cantar, quando os fardos pesam, os cuidados me debilitam e o caminho fica cada vez mais árduo e longo?" São essas as palavras de Frank E. Graeff após horas terríveis de depressão e desânimo. Para responder bem à sua pergunta, precisamos consultar a palavra de Deus.
A Natureza Humana de Jesus
Filipenses 2:6-7 afirma-nos que, mesmo Jesus sendo igual a Deus, ele se esvaziou. Assim como o homem tem os cinco sentidos e pode decidir suprimir todos, Jesus escolheu abrir mão de todos os direitos e privilégios de sua divindade ao se fazer homem. Portanto, ficou sozinho no deserto com Satanás na qualidade de homem, como você e eu ficamos diante dele diariamente.
A Tentação de Jesus
A época exata das tentações é importante. Foi imediatamente após o seu batismo e a sua unção pelo Espírito Santo, que desceu do céu. Como é comum, a tentação vem após alguma das nossas maiores vitórias e mais emocionantes experiências. Seu ministério estava por começar, mas não podia se desenvolver sem que certos aspectos fundamentais fossem postos à prova.
A primeira tentação:
"Se és Filho de Deus" (Mateus 4:3). Satanás queria que o nosso Senhor duvidasse do Pai. Ele desejava que Jesus duvidasse das palavras que tinha acabado de ouvir às margens do rio: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo". "Se você é o Filho de Deus, não deve passar por este jejum; por que não simplesmente utiliza seus poderes miraculosos para transformar estas pedras em pães?" são as palavras do tentador. Se alguma vez você se perguntou: "Senhor, por que eu?" ou pensamos: "Na verdade ele não quer que eu sofra assim, quando há uma saída fácil", você deve então saber que ele foi tentado como nós, em todas as coisas.
A segunda tentação:
Mateus 4:6. Ele está morrendo de fome no deserto, e o tentador lhe pressiona ainda mais. Ao passo que a primeira tentação foi um sussurro manso S "Se és Filho de Deus" S nessa segunda, a intensidade da voz do diabo chega a um nível fervoroso: "Duvide, duvide, duvide, quando ele diz novamente: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo". Se por um instante o Senhor tivesse deixado de confiar no amor e no compromisso do Pai para com ele, ele poderia ter operado o milagre, os anjos teriam o levado e ele teria reafirmado o seu relacionamento com o Pai, para ele mesmo e para todos os outros. Afinal de conta, ele realmente ouviu Deus dizer: "Este é o meu Filho amado"? Em João 12:28-29, quando Deus falou, alguns pensaram que fosse um trovão. Assim a operação do milagre mostraria uma dúvida do compromisso do Pai para com ele do tamanho suficiente para destruir sua fé no Pai.
A terceira tentação:
"Tudo isto te darei [todos os reinos do mundo] se, prostrado, me adorares" (Mateus 4:9). Se você duvidar do seu relacionamento com o Pai, você precisará prover a presença dele com você através de um ministério com sucesso. Ele veio salvar os cidadãos dos reinos do mundo, mas tinha de acontecer de modo que o Pai fosse glorificado, não Satanás. O sucesso não é nenhum indicativo da presença de Deus. Jeremias pregou 50 anos e Ezequiel pregou 20, sem nenhuma conversão. Aqui, o tentador deseja usar a dúvida semeada nas duas primeiras tentações para fazer com que ele procure outro método além daquele que glorifica o Pai.
Para concluir, a essência das tentações era que a vontade de Deus fosse "exagerada e injusta". Jesus era bom demais para sofrer os horrores do planeta seco, empoeirado e árido. Satanás repetia-lhe vez após vez: "Deus tem um plano melhor para a sua vida do que o sofrimento que você está passando, e há um jeito fácil de escapar". A lição que o Senhor quer que aprendamos com tudo isso é simplesmente esta: Não importa quão escura a noite, quão solitária a alma ou quão intenso o sofrimento: "Confie em mim e não duvide do meu amor". Quando e se conseguirmos que toda essa reflexão seja gravada em nossa mente, poderemos responder à pergunta: "Jesus se importa?" com a letra do cântico que bem responde: "Sim, ele está preocupado conosco. Eu sei que está, seu coração está tocado por minha tristeza; quando os dias estão desani-madores e as noites deprimentes, eu sei que meu Salvador cuida de mim".
Para concluir, a essência das tentações era que a vontade de Deus fosse "exagerada e injusta". Jesus era bom demais para sofrer os horrores do planeta seco, empoeirado e árido. Satanás repetia-lhe vez após vez: "Deus tem um plano melhor para a sua vida do que o sofrimento que você está passando, e há um jeito fácil de escapar". A lição que o Senhor quer que aprendamos com tudo isso é simplesmente esta: Não importa quão escura a noite, quão solitária a alma ou quão intenso o sofrimento: "Confie em mim e não duvide do meu amor". Quando e se conseguirmos que toda essa reflexão seja gravada em nossa mente, poderemos responder à pergunta: "Jesus se importa?" com a letra do cântico que bem responde: "Sim, ele está preocupado conosco. Eu sei que está, seu coração está tocado por minha tristeza; quando os dias estão desani-madores e as noites deprimentes, eu sei que meu Salvador cuida de mim".
Autor: Rodney M. Miller
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